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segunda-feira, 31 de maio de 2010

RECOMEÇAR...


Não importa onde você parou …
Em que momento da vida você cansou…
O que importa é que sempre é possível e necessário “Recomeçar”.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo…
É renovar as esperanças na vida e o mais importante…
Acreditar em você de novo…
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado.
Chorou muito?
Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para “chegar” perto de você.
Recomeçar…
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você que chegar?
Ir alto…
Sonhe alto…
Queira o melhor do melhor…
Pensando assim trazemos pra nós aquilo que desejamos…
Se pensarmos pequeno coisas pequenas teremos ….
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar em nossa vida.
“Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.”

Carlos Drummond de Andrade

OBSERVAS...


Se tudo te angustia, examina a própria vida, a fruta que amadureceu, caiu ao chão, apodreceu, e ainda assim será aproveitada como alimento, em tudo, nada se perdeu.
Ainda gera sementes para novas árvores, adubo para a terra, vida que se revela.

Se nada te consola, examina a dor alheia, observa...
Tamanha dificuldade, e o menino sem pernas, caminha, a menina sem braços ainda pinta, o senhor sem a visão, guia outro irmão.

Se a esperança fugiu, se a dor te consome, lembre-se de Jesus, que foi acusado, condenado sem nada dever.
Foi açoitado, com o corpo dilacerado, carregou seu caixão, um madeiro pesado, sem nenhuma compaixão.
Pregado como se fosse restos de carne, ainda olhou para os lados, anunciou a boa nova para os ladrões, e num último gesto sublime, não amaldiçoou, simplesmente perdoou.

E se ainda assim, acreditar que a sua dor é muito maior, eu te compreendo, e te deixo um lenço.
Não, não é para chorar!
É para acenar para dor, dar adeus a lamentação, pois na sua casa, na sua vida, chegou a Plenitude, a libertação.

Pois Deus, em poucos minutos, tudo pode mudar, é só querer e acreditar, é só levantar e dar o primeiro passo.

A vida continua logo ali, naquela curva suave, onde encontramos a Rua esperança, esquina com a Rua Perseverança, paralela com a Avenida da felicidade.
É tempo de crescer e ser feliz.
Vem!

Paulo Roberto Gaefke

ANTES DE COBRAR ALGUMA COISA...


Depois de um dia de caminhada pela mata, mestre e discípulo retornavam ao casebre, seguindo por longa estrada.
Ao passarem próximo a uma moita, ouviram um gemido.
Verificaram e descobriram um homem caído.
Estava pálido e com grande mancha de sangue, próxima ao coração.
Tinha sido ferido e já estava próximo da inconsciência.
Com muita dificuldade, mestre e discípulo o carregaram para o casebre rústico, onde viviam.
Lá trataram do ferimento.

Uma semana depois, já restabelecido, o homem contou que havia sido assaltado e que ao reagir fora ferido por uma faca.
Disse também que conhecia seu agressor, e que não descansaria enquanto não se vingasse.
Disposto a partir, o homem disse ao sábio:
- Senhor, muito lhe agradeço por ter salvado a minha vida.
Tenho que partir e levo comigo a gratidão por sua bondade.
Vou ao encontro daquele que me atacou e vou fazer com que ele sinta a mesma dor que senti.

O mestre olhou fixo para o homem e disse:
- Vá e faça o que deseja.
Entretanto, devo informá-lo de que você me deve 3.000 moedas de ouro, como pagamento pelo tratamento que fiz.

O homem ficou assustado e disse:
- Senhor, é muito dinheiro.
Sou um trabalhador e não tenho como lhe pagar esse valor.

Com serenidade, tornou a falar o sábio:
- Se você não pode pagar pelo bem que recebeu, com que direito quer cobrar o mal que lhe fizeram?
Antes de cobrar alguma coisa, procure saber quanto você deve.

Não faça cobrança pelas coisas ruins que aconteçam em sua vida, pois a vida pode lhe cobrar por tudo de bom que lhe ofereceu.

domingo, 30 de maio de 2010

ALFABETO EMOCIONAL...


O Dr. Juan Hitzig é especialista em medicina do idoso e prevenção gerontológia, uma de suas atividades é ser professor da Universidade de Biogerontologia de Maimonide (Argentina). Ele estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que, além das características biológicas, o denominador comum entre todos eles está em suas condutas e atitudes.

Para entendermos melhor: Cada pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá impacto nas trilhões de células que formam nosso organismo.
As conduta
s “S”: serenidade, silêncio, sabedoria, sabor, sexo, sono, sorriso, promovem secreção de serotonina, enquanto que as condutas “R”: ressentimento, raiva, rancor, repressão, resistência, facilitam a secreção de Cortisol, um hormônio corrosivo para as células, que acelera o envelhecimento.
As condutas “S” geram ATITUDES “A”: ânimo, amor, apreço, amizade, aproximação, entretanto, as condutas “R” geram ATITUDES “D”: depressão, desânimo, desespero, desolação.

Aprendendo este alfabeto emocional, lograremos viver mais tempo e melhor, porque o sangue “ruim” (muito cortisol e pouca serotonina) deteriora a saúde fisica e mental e acelera o envelhecimento. O bom humor e a realização de atitudes que nos faz bem, é a chave para a longevidade saudável.

Então tenhamos uma excelente vida, repleta de Serotonina!!!

FRASES E VERSOS...


"A Melhor definição do Amor não vale um beijo."
"Não precisa correr tanto; o que tiver de ser seu às mãos lhe há de ir."
"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo pouco importa; o essencial é que saiba amar."

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos.
Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo... Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados... Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."

"A Gratidão de quem recebe um benefício é sempre menor que o prazer daquele que o faz."


Machado de Assis

LUA ADVERSA...


Tenho fases, como a lua.
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e que vêm
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua)

No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

"A arte de amar e a mesma de ser poeta."

Cecília Meireles

sábado, 29 de maio de 2010

AS SEM-RAZÕES DO AMOR...


Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

•ღ•‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗‗•ღ•

"Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar toda a ciência herdada, ouvida.
Amor começa tarde."

"Se eu gosto de poesia?
Gosto de gente, bichos, plantas, lugares, chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor.
Acho que a poesia está contida nisso tudo."


Carlos Drummond de Andrade

VERDADE...


A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil.
E os meios perfis não coincidiam.
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar.
Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O SEU VALOR...


"Não dá para ver o caminho com os olhos cheios de lágrimas.
nem para enxergar o futuro, preso no passado."

A depressão, a angústia, o medo e a incerteza, são fugas de nós mesmos, do nosso desamor.
Quem se ama, se redescobre todos os dias.
Está sempre buscando, sempre encontrando, não carrega mágoas permanentes, não se deixa levar pela emoção do agora, prefere a serenidade do tempo, que tudo responde, tudo resolve.

Não fuja de você, não se furte!
Ao olhar no espelho descubra-se!
Há uma imensidão de oportunidades no dia, há pelo menos 10 bilhões de pessoas no mundo, 10 bilhões de oportunidades, de encontros, de união, esperança, recomeço e possibilidades.

O que você vai fazer a mais por você neste dia?

Pergunte-se, questione-se e realize.
Ame-se profundamente, tenha orgulho de você, não espere ninguém dizer o quanto você vale, a sua etiqueta de preço alto, deve estar estampada no alto da sua cabeça, para que todos saibam; que você merece respeito, pois se respeita, e está aqui, pronto para ser feliz, e se é a própria vida quem diz, quem vai duvidar?
É tempo de se abraçar, se respeitar, se aceitar e se amar.

Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A JANELA DOS OUTROS...


Gosto dos livros de ficção do psiquiatra Irvin Yalom (Quando Nietzsche Chorou, A Cura de Schopenhauer) e por isso acabei comprando também seu Os Desafios da Terapia, em que ele discute alguns relacionamentos padrões entre terapeuta e paciente, dando exemplos reais. Eu devo ter sido psicanalista em outra encarnação, tanto o assunto me fascina.

Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai. Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem. Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada. A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney. E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiram a viagem sem trocar mais palavra.

Muitos anos depois, esta mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga. Estando agora ao volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista. E uma tristeza profunda se abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário de seu pai, que a esta altura já havia falecido.

Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra a nossa janela, nunca a janela do outro. O que a gente vê é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente.

A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro; para outros, não pesa no bolso. Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança. Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias. Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade. Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.

Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho. Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contrapartida, me tira a certeza de tudo. Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar. Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise. É o triunfo da dúvida.

Martha Medeiros

VENDE-SE TUDO...


No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o
que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.
Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns
tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de
som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos
sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava para subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se am meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais
sem alma.
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o
zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.. Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que
são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi
vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.

..só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir.

Martha Medeiros

segunda-feira, 24 de maio de 2010

DOS DIAS QUE DEIXAMOS CORRER...


Quase sempre falamos da alegria da vida, como se a tristeza não existisse, como se a dor fosse sempre passageira, e por vezes, assumimos até a mentira, como se fosse a realidade verdadeira.

Não somos preparados para a dura realidade, desde o ventre somos preservados, e até o mais abandonado, encontra sempre um que diz:
oh! coitado.

E assim seguimos a vida, acreditando no que desejamos acreditar...
Quando crianças, a fada dos dentes, o "homem do saco" e Noel com seus presentes.
Vamos crescendo cercados de ilusão, deixamos brotar o amor ou ódio, tudo dependendo da ocasião.
Ás vezes sem nenhum motivo, vivemos quase que sem razão.

Eis que a Vida, sábia professora, nem sempre tão alegre e nem tão sutil, vem com uma dura lição,
que nos faz perder o chão, é o amor que nos magoa, a morte que nos leva alguém, a doença que nos incapacita, a fé que não move nem areia, que dirá montanhas...

Então sofremos, não cremos.
Choramos, não nos consolamos.
Lamentamos, não nos aceitamos.
Ficamos cegos, blindados em nossas crenças.

Até que um dia, trocamos a dor pelo amor, o medo pela sede de aprender, a descrença pela fé racional, então, já não esperamos mais, nos tornamos senhores do nosso destino, deixamos de ser vítimas, largamos o menino, crescemos e nos tornamos realizadores.

Os vencedores se formam assim, na certeza de que nenhuma dor é maior que a nossa capacidade de lutar.
Que tudo pode ser transformado, que nenhum sonho é impossível, até que seja tentado e testado muitas vezes.

E é assim,que vencemos até a morte, perpetuando nossa lembrança, que é muito forte, na eternidade do tempo, que no fundo, no fundo, é uma eterna criança, perdida no mundo.
Acredite em você!
Não se abata, nem se deixe desanimar.
Ainda há nas mãos, dedos e força, capazes de transformar, desde que você ouça, o conselho que o próprio tempo vem lhe dar:

- Nunca deixe de lutar!

Paulo Roberto Gaefke

PROCURANDO A MELHOR CURA...


A má interpretação da Nova Era pode gerar confusões perigosas.
Uma delas se refere à saúde: acredita-se que a mente é capaz de tudo, que as coisas só acontecem conosco porque permitimos.
Não é nem nunca será assim.
Uma coisa é o poder da prece – capaz de operar milagres.
Outra coisa é deixar-se dominar por um sentimento de onipotência que pode ser fatal.
Uma amiga próxima foi submetida a uma cirurgia de emergência.
Soubemos depois que tivera apendicite, e que fora internada em estado gravíssimo.

Quando já se recuperava, o médico foi conversar com ela:

- A apendicite dá muitos sinais; dores, febre alta, etc. Por que não veio antes?

- Vejo a doença como uma resposta do corpo a um enfraquecimento da mente – respondeu ela.

– Tentei lutar por mim mesma.

E, por causa disto, quase morreu. Muito cuidado, gente.

Paulo Coelho

O QUE É VELHICE?


Ana Cintra conta que seu filho pequeno – com a curiosidade de quem ouviu uma nova palavra, mas ainda não entendeu seu significado – perguntou-lhe:

“Mamãe, o que é velhice?”

Na fração de um segundo antes da resposta, Ana fez uma verdadeira viagem ao passado. Lembrou-se dos momentos de luta, das dificuldades, das decepções. Sentiu todo peso da idade e da responsabilidade em seus ombros.

Tornou a olhar para o filho que, sorrindo, aguardava uma resposta.

“Olhe para meu rosto, filho”, disse ela. “Isso é a velhice”.
E imaginou o garoto vendo as rugas, e a tristeza em seus olhos.
Qual não foi sua surpresa quando, depois de alguns instantes, o menino responde:
Mamãe! Como a velhice é bonita!”

Ana Gama Cintra – Perdizes/SP

O AMOR VENCEU...


Na sala simples, dessas que existem em muitas Casas Espíritas, um pequeno grupo de mulheres estava reunido para falar a respeito do Evangelho de Jesus.
Aquela reunião semanal se destinava ao atendimento às mães financeiramente carentes, com o objetivo de promovê-las, ajudando-as ao soerguimento moral.
Uma senhora de quarenta e poucos anos, de cabelos quase completamente encanecidos e que trazia as marcas que o tempo e os maus tratos se encarregaram de bordar-lhe no rosto, tomou a palavra e falou em linguagem simples e um tanto tímida:
Quando eu entrei aqui pela primeira vez, há cerca de um ano, vim tão-somente em busca do pão material. Fiquei sabendo que aqui se distribuía alimentos para os necessitados, e por isso me inscrevi. Agora, um ano depois, quero que todas saibam o quanto minha vida mudou.
Eu tinha um filho de dezoito anos, sempre embriagado. Toda vez que chegava em casa, já era madrugada, e nós sempre discutíamos.
Eu o odiava. Pensava comigo mesma como pudera tê-lo gerado.
Ele, sempre agressivo, eu sempre irada. Nossa vida era um verdadeiro inferno.
Mas aqui eu ouvi falar do amor, das montanhas que ele transporta. Ouvi falar de fé e de esperança. Ouvi falar também do Homem de Nazaré, que passou pela Terra com o objetivo de nos ensinar a amar.
As guerras odientas portas adentro do lar me causavam horror, e por isso resolvi tentar o amor.
Numa noite, fiz um prato de comida e guardei no forno do velho fogão.
Esperei-o chegar, coloquei o prato sobre a mesa e lhe disse com carinho: "Filho, deixei esta comida no fogão... Você deve estar cansado..."
Ele me olhou assustado e respondeu: "Qual é, velha? Tá mudando, é?"
Fiz de conta que não ouvi, e fui me deitar.
Na noite seguinte repeti o gesto. Depois de várias noites, sentei-me com ele à mesa na tentativa de dialogar. Ele, um pouco desajeitado falou: "Mãe, isso não é vida! Você trabalha e eu..."
Ousei passar a mão nos seus cabelos... Tão rebeldes como ele mesmo.
Iniciamos um diálogo. Há quanto tempo não fazíamos isso!
A volta ao lar passou a ser mais cedo a cada noite. Largou a garrafa. Encontrou um emprego.
Hoje, eu quero dizer que não era só o pão material que faltava em nosso lar. O verdadeiro pão da vida é o amor, e esse era o mais escasso.
Agora eu sei que esse amor, do qual vocês falam aqui, funciona mesmo. Basta que tentemos com vontade e coragem, e a paisagem mais escura muda de cor.
O amor dissipa as trevas, e nos faz ver novos horizontes, bem mais promissores.
Hoje, meu filho e eu não nos odiamos mais. Nossa vida mudou completamente e eu gostaria que todas vocês soubessem disso.
Hoje, eu tenho certeza de que, se um dia não houver comida para colocar na mesa, nós dois não brigaremos por isso, mas, juntos encontraremos uma saída.
Agora nós sabemos que o dinheiro não é o mais importante. Que faz falta, sim, mas não faz a felicidade de ninguém.

Não há arma mais poderosa que o amor. Sua ação penetra as criaturas e as dulcifica.
A ação do amor paralisa o ódio, imobiliza a violência, deixa sem ação a vingança.
Se já temos tentado de tudo, sem conseguir resultado algum, tentemos o amor. Não há força capaz de sobrepujar a força que o amor exerce.
Tentemos o amor! Mas tentemos com a mesma vontade da protagonista da nossa história.

Redação do Momento Espírita, com base em fato relatado no Centro Espírita Ildefonso Correia, em Curitiba, Paraná.

domingo, 23 de maio de 2010

MOTIVO...


Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias no vento.
Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecilia Meireles

RELACIONAMENTO...


Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- ‘Ah, terminei o namoro… ‘
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’
- É não deu…?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que
é uma delícia.
E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…
Acho que o beijo é importante… E se o beijo bate… Se joga… Se não bate… Mais um Martini, por favor… E vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa ta com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto. Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer…
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?

Arnaldo Jabor

sábado, 22 de maio de 2010

PÉ DE PERA...


“Um pai queria que seus filhos aprendessem sobre “julgamentos”.

Incentivou-os a fazer uma viagem e observar uma pereira plantada longe dali.

O primogênito chegou lá no inverno, o segundo foi enviado na primavera, o terceiro no verão e o caçula deveria estar lá no outono.

Quando retornaram, o pai os reuniu e pediu que contassem o que tinham visto.

O primeiro descreveu a pereira como feia e retorcida; o segundo disse que não era verdade e contou que encontrou a árvore cheia de botões; o terceiro disse que ela estava cobertas de flores, que tinham cheiro tão doce e eram tão bonitas que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto; o caçula disse que a árvore estava arqueada com o peso das frutas tentadoramente brilhantes.

O pai então afirmou que todos estavam certos, pois eles haviam visto apenas uma estação da vida da pereira, mas que não se deve julgar uma árvore nem uma pessoa por apenas uma estação.

A essência do que se é só pode ser constatada no final de tudo, exatamente como no momento em que as estações se completam.

Se alguém desistir no inverno, perderá as promessas da primavera, a beleza do verão e a expectativa do outono.”

Persevere! As estações mudam de uma hora pra outra e a gente nem se dá conta...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

LOUCOS E SANTOS...


Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Fernando Pessoa

RECEITA DE DONA CACILDA...


Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução..
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas.....
- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.
Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida.A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças.. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica...
Depois me pediu para anotar:

Como manter-se jovem:
1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão.'E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a..
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa... Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que ama, que as ama a cada oportunidade.

partilhe com alguém!

QUEM EU SOU FAZ A DIFERENÇA...


"Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença." Romanos 3:22

Uma professora de determinado colégio decidiu homenagear cada um dos seus formandos dizendo-lhes da diferença que tinham feito em sua vida de mestra.

Chamou um de cada vez para frente da classe. Começou dizendo a cada um a diferença que tinham feito para ela e para os outros da turma.

Então deu a cada um uma fita azul, gravada com letras douradas que diziam:
"Quem Eu Sou Faz a diferença"..

Mais adiante, resolveu propor um Projeto para a turma, para que pudessem ver o impacto que o reconhecimento positivo pode ter sobre uma comunidade.

Deu aos alunos mais três fitas azuis para cada um, com os mesmos dizeres, e os orientou a entregarem as fitas para as pessoas de seu conhecimento que achavam que desempenhavam um papel diferente. Mas que deveriam poder acompanhar os resultados para ver quem homenagearia quem, e informar esses resultados à classe ao fim de uma semana.

Um dos rapazes procurou um executivo iniciante em uma empresa próxima, e o homenageou por tê-lo ajudado a planejar sua carreira. Deu-lhe uma fita azul, pregando-a em sua camisa. Feito isso, deu-lhe as outras duas fitas dizendo:

"Estamos desenvolvendo um projeto de classe sobre reconhecimento, e gostaríamos que você escolhesse alguém para homenagear, entregando-lhe uma fita azul, e mais outra, para que ela, por sua vez, também possa homenagear a uma outra pessoa, e manter este processo vivo. Mas depois, por favor, me conte o que perceber ter acontecido."

Mais tarde, naquele dia, o executivo iniciante procurou seu chefe, que era conhecido, por sinal, como uma pessoa de difícil trato. Fez seu chefe sentar, disse-lhe que o admirava muito por ser um gênio criativo. O chefe pareceu ficar muito surpreso. O executivo subalterno perguntou a ele se aceitaria uma fita azul e se lhe permitiria colocá-la nele. O chefe surpreso disse:

"É claro."

Afixando a fita no bolso da lapela, bem acima do coração, o executivo deu-lhe mais uma fita azul igual e pediu:

"Leve esta outra fita e passe-a a alguém que você também admira muito." E explicou sobre o projeto de classe do menino que havia dado a fita a ele próprio.

No final do dia, quando o chefe chegou a sua casa, chamou seu filho de 14 anos e o fez sentar-se diante dele. E disse:

"A coisa mais incrível me aconteceu hoje. Eu estava na minha sala e um dos executivos subalternos veio e me deu uma fita azul pelo meu gênio criativo. Imagine só! Ele acha que sou um gênio! Então me colocou esta fita que diz que "Quem Eu Sou Faz a Diferença". Deu-me uma fita a mais pedindo que eu escolhesse alguma outra pessoa que eu achasse merecedora de igual reconhecimento. Quando vinha para casa, enquanto dirigia, fiquei pensando em quem eu escolheria e pensei em você... Gostaria de homenageá-lo. Meus dias são muito caóticos e quando chego em casa, não dou muita atenção a você. As vezes grito com você por não conseguir notas melhores na escola, e por seu quarto estar sempre uma bagunça. Mas por alguma razão, hoje, agora, me deu vontade de tê-lo à minha frente. Simplesmente, sabe, para dizer a você, que você faz uma grande diferença para mim. Além de sua mãe, você é a pessoa mais importante da minha vida. Você é um grande garoto filho, e eu te amo!"

O menino, pego de surpresa, desandou a chorar convulsivamente sem parar. Ele olhou seu pai e falou entre lágrimas:

"Pai, poucas horas atrás eu estava no meu quarto e escrevi uma carta de despedida endereçada a você e à mamãe, explicando porque havia decidido suicidar e lhes pedindo perdão. Pretendia me matar enquanto vocês dormiam. Achei que vocês não se importavam comigo. A carta está lá em cima, mas acho que afinal, não vou precisar dela mesmo."

Seu pai foi lá em cima e encontrou uma carta cheia de angústia e de dor.

O homem foi para o trabalho no dia seguinte completamente mudado. Ele não era mais ranzinza e fez questão de que cada um dos seus subordinados soubesse a diferença que cada um fazia. O executivo que deu origem a isso ajudou muitos outros a planejarem suas carreiras e nunca esqueceu de lhes dizer que cada um havia feito uma diferença em sua vida... Sendo um deles o filho do próprio chefe.

A conseqüência desse projeto é que cada um dos alunos que participou dele aprendeu uma grande lição.

De que
"Quem Você É Faz sim, uma Grande Diferença".

Você não precisa passar isso adiante para ninguém...
Nem para duas nem para duzentas pessoas.
Por outro lado, se quiser, pode enviar para aquelas pessoas que significaram ou significam algo para você, sejam quantas forem.

Desconheço o Autor

RECADO DIVINO...


Deixe o amor banhar a sua alma, e com ele, o milagre da multiplicação, que renova, limpa e acalma.
O amor é uma oração.

Com o amor, vem o perdão, e o perdão vai limpando artérias, retirando o peso das mágoas perdidas,
que de tão antigas, viraram feridas.

O amor vai renovando tudo, quebra correntes, derruba muros da intolerância, acaba com os desejos que não saciam, a ganância.

Deixe o amor te levar pela mão, passar como trator sobre as angústias, corrigir erros, aliviar o coração.

Deixe o amor te conduzir até outra pessoa, que te ame e provoque em você uma revolução, da força dos apaixonados em comunhão.

Deixe o amor te limpar dos pés a cabeça, desaparecendo com o orgulho, eliminando doenças,
dando alta para você seguir viagem, sem desavenças.

Deixe o amor te mostrar os passos na areia, e seguindo cada marca, verás um rastro de luz, que te levará direto, aos braços de Jesus.
Deixe o amor vencer dentro de você.

Paulo Roberto Gaefke

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O SILÊNCIO DA ALMA...


Lembre-se: os silêncios mantêm os segredos, portanto, o som mais doce é o som do silêncio.
Essa é a canção da alma.
Alguns escutam o silêncio na oração, outros cantam a canção em seu trabalho, alguns procuram os segredos na contemplação tranqüila.
Quando se alcança a maestria, os sons do mundo se apagam, as distrações se aquietam.
Toda a vida se transforma em meditação.
Tudo na vida é uma meditação na qual se pode contemplar o Divino e vivendo dessa forma, aprendemos que tudo na vida é bênção.
Já não há luta, nem dor, nem preocupação.
Só há experiência.
Respira em cada flor, voa com cada pássaro, encontra beleza e sabedoria em tudo, já que a sabedoria está em todos os lugares onde se forma a beleza.
E a beleza se forma em todas as partes, não há que procurá-la, porque ela virá a ti.
Quando ages nesse estado, transformas tudo o que fazes numa meditação e assim, num dom, num oferecimento de ti para tua alma e de tua alma para o Todo.
Ao lavar os pratos desfruta do calor da água que acaricia tuas mãos.
Ao preparar a ceia sinta o amor do universo que te trouxe esse alimento e, como um presente teu ao preparar essa comida, derrama nela todo o amor de teu ser.
Ao respirar, respira longa e profundamente, respira lenta e suavemente, respira a suave e doce simplicidade da vida, tão plena de energia, tão plena de amor.
É amor de Deus o que estás respirando.
...Respira profundamente e poderás senti-lo.
Respira muito, muito profundamente e o amor te fará chorar... de alegria.
Porque conheceste teu Deus e teu Deus te presenteou com tua alma.
Faz da tua vida e de todos os acontecimentos uma meditação.
Caminha na vigília, não adormecido.
Sempre és Um com Deus, Sempre és bem-vindo à casa.
Porque teu lar é Meu coração e o Meu é o teu.

Neale Donald Walsch

PÉROLAS OU GRÃOS DE ARÉIA...


"Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?"
Mateus 6:25

Tenho me questionado, com certa constância, o que realmente preciso. O que é importante ou desnecessário.
Não preciso de tantos relógios, só do meu estômago. E o que é mais importante: o prato ou a comida? Então não preciso de porcelanas chinesas e nem de cristais.
Para que tantos sapatos e seus saltos, se eu só tenho dois pés?
Livros empilhados e empoeirados, já li a todos, estão no armazém de minhas memórias... Preciso é ser feliz e ouvir uma boa moda de viola.
Sorrir mais, me irritar menos. Baixar o nível de exigências, ser mais tolerante.
Não poupar gargalhadas e chorar sempre que der vontade.
Tirar muitas fotos, rolar de rir, parar para ouvir um passarinho que tenta alegrar meu dia.
Fazer aulas de canto e então cantar em qualquer canto. Ser verdadeira e ter compromisso com a verdade.
Dar importância para o que é importante para Deus.
E qual é o valor de tantas coisas, quando centenas de pessoas morrem a cada minuto sem conhecer o caminho para o céu, só porque estou gastando meu tempo com o que não tem tanta importância assim.
O que pode ser mais valioso do que vidas?
Vidas são pérolas de grande valor compradas pelo maior preço, sangue.
Preciso mudar de colírio, mudar meu ponto de vista e enxergar pérolas aonde todos vêm grãos de areia. Começar a olhar a vida pela ótica da Palavra e viver focada no que é verdadeiramente importante.
Diante de tudo isto, descobri que o que tenho é o hoje para ser feliz e para fazer o meu próximo conhecer a verdadeira felicidade. Hoje é o melhor dia para ser feliz.

"Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?"
Romanos 8:32.

Nilma Gracia Araújo

Colaboração de Um Amigo de Deus "Redação Regional"
http://groups.google.com/group/amigosdedeus?hl=pt-BR

FAVOR DE SER FELIZ...


"Façam o favor de serem felizes..."
Raúl Solnado (ator, humorista, apresentador e sábio)

Já não dá mais para ficar na velha desculpa, nem ficar culpando aquela "tal pessoa", nem deixar para depois do tal "acontecimento", pois quem vive de passado é museu, e quem vive de futuro, é plano de previdência.

Então, não te resta opção, senão, ser feliz agora, com aquilo que você já tem, e se examinar direito, se pensar bem, tem muito mais, muito além, do que muita gente que vive sem...

Ora, o sol saiu, vai esquentar, ou a chuva molhou os campos, é a vida seguindo seu curso normal.
O frio é um convite para um chocolate quente, o calor, pede um banho no rio, ou na piscina, o dia é trabalho, e a noite, uma "menina", que pede carinho, atenção, assim como a sua vida, que hoje, sem dúvida, é o bem maior que você possui, e pra você ficar contente, Deus lhe entrega assim, de presente:
-Toma que a vida é tua, não pare no meio da rua, nem fique vagando no mundo da lua.
Viva!
Não deixe de lutar, não deixe de amar, não deixe de sonhar, ter perspectiva e uma diretriz, mas faça o favor de ser feliz.
É assim, que Deus sempre quis.

Paulo Roberto Gaefke

quarta-feira, 19 de maio de 2010

POEMINHA...


"Somos donos de nossos atos, mas não donos de nossos sentimentos; Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos; Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos... Atos são pássaros engaiolados, sentimentos são pássaros em vôo. . .”

Mario Quintana

PEDAGOGIA DO OLHAR...


Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...
E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido.Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam.
As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem... O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.

Ama a simplicidade
Ama a ociosidade criativa
Ama a vida, a beleza e a poesia
Ama as coisas que dão alegria
Ama a natureza e a reverência pela vida
Ama os mistérios
Ama a educação como fonte de esperança e transformação
Ama todas as pessoas, mas tem um carinho muito especial pelos alunos e professores
Ama Deus, mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam e/ou dizem a Seu respeito
Ama as crianças e os filósofos – ambos têm algo em comum:
fazer perguntas.
Ama, ama, ama, ama...
"As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas. Experiência mística não é ver seres de um outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza..."

Rubem Alves

SE NÃO GOSTAMOS...


As vezes, o rosto que vemos no espelho, não o reconhecemos.
O sorriso amarelo que damos, não nos pertence, a ironia que fere quem amamos, não vive com a gente, o mau-humor que irrita o nosso fígado, não é nosso.
Somos imãs que atraímos diferentes energias, somos retratos mutantes da situação que provocamos.
Por isso, não se espante se a alegria fugir de você, se os amigos sumirem assim, de repente...

Pois eu garanto:
"há dias em que nem nós mesmos nos suportamos!"
Prova inequívoca de que ainda não nos amamos o suficiente.
Não gostamos do que vemos em nós e pouco fazemos para mudar.
Primeiro, baixe a bola da ilusão, pratique a humildade.
Perdoe-se de tudo, e foque-se no presente.
É o hoje o dia, o momento é esse, perfeito para mudar.

Se quer abandonar um vício, comece agora, não se preocupe com a próxima meia-hora.
Se quer deixar de sofrer, encha-se de esperança, abra um "sorrisão", daqueles meio-bobo, quase criança, e deixe-se embalar pela música que vem do "Mais Alto", anjos tocam uma sinfonia de reconhecimento, pois de Deus, você é o mais novo rebento, aquele que descobre em si mesmo,possibilidades infinitas, de ser, crescer, trabalhar, conquistar e amar.
Pois sem amor, a vida é doce sem sabor, é pé de moleque dietético.

Descubra-se!
Renove-se!
Ame aqueles que te amam.
Perdoe aqueles que não te suportam.
Viva a certeza de que em você, o universo faz morada, e tudo é possível ainda hoje, na próxima meia-hora, porque agora, você acredita em você, o resto, é resto.
Seja Feliz!

Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 17 de maio de 2010

"GURUS" por Max Gehringer

QUANDO O AMOR ACABA...


De repente, o que era luz se faz sombra. A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.

E muita gente afirma: O amor acabou!

Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve. O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano. Afinal, o amor move o Mundo e enche a vida de alegria.

Mas será que o amor acaba? Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.

Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.

Amor de pais, de filhos, de amigos. Amor entre um homem e uma mulher. Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar? Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?

É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante. Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem. São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...

Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar. Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.
É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar. E assim vamos nos afastando dos seres amados.

E ainda há a negligência. Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
Assim vamos deixando a vida seguir. De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde. O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.

E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial;
daquele filho divertido;
daquela mãe dedicada;
daquele pai amoroso;
daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.

Não. O amor não morre. Nós o deixamos murchar, apagar-se. É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.
Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca. Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.

Experimente! Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.
Não deixe que as más lembranças o contaminem. Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.
Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.
E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.

Redação do Momento Espírita

domingo, 16 de maio de 2010

EXPRESSÕES, DITADOS E SIGLAS...


Afinal, da onde vem o nome “habeas-corpus”?
A palavra vem do latim e significa “que tenhas teu corpo”. É um recurso judiciário usado para garantir que um cidadão preso ilegalmente possa ser libertado. Segundo historiadores, o “habeas-corpus” surgiu na Inglaterra após a ocupação romana de 43 d.c. Em 1679, o Rei Carlos II assinou o “Act of Habeas Corpus”, que garantiu a liberdade a todo inglês preso de forma irregular

Como a expressão “Tio Sam” virou sinônimo dos Estados Unidos?
A história mais famosa afirma que a expressão surgiu por volta de 1812, durante a guerra entre os americanos e a Inglaterra. Na cidade de Troy, em Nova York, havia um homem chamado Samuel Wilson que era fornecedor do governo dos Estados Unidos. Conhecido como Uncle Sam (Tio Sam), suas cargas eram marcadas com suas iniciais, US, as mesmas usadas para Estados Unidos (United States). Logo o nome Tio Sam virou apelido do governo americano e, mais tarde, passou a ser usado para designar também o povo do país.

Como nasceu a expressão "deixar as barbas de molho"?
Na Antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se. Um provérbio espanhol diz que "quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho". Todos devemos aprender com as experiências dos outros.

Como surgiu a expressão "lágrimas de crocodilo"?
A expressão é usada para se referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma vítima.

Como surgiu a expressão “falar pelos cotovelos”?
A frase, que significa “falar demais”, surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo a fim de chamar mais a atenção. O folclorista brasileiro Câmara Cascudo fazia referência às mulheres do sertão nordestino, que à noite, na cama com os maridos, tocavam-nos para pedir reconciliação depois de alguma briga.

Como surgiu a expressão “OK”?
OK significa “tudo certo” (all correct em inglês). No início do século XIX, em Boston, nos Estados Unidos, em vez de usar as letras AC, que poderiam ser confundidas com alternating current (corrente alternada), as pessoas diziam OK, de oll korrect, gíria de mesmo significado. Durante uma campanha presidencial de 1840, a sigla foi usada como slogan e acabou conhecida no país inteiro. Outra versão é que a sigla começou a ser usada durante a Guerra da Secessão, uma disputa entre o norte e o sul dos Estados Unidos. As fachadas das casas exibiam o OK para indicar zero killed, ou seja, nenhuma baixa na guerra civil.

Como surgiu a expressão CC para falar de suor?
CC deriva de “cheiro de corpo”, expressão cunhada pela indústria de sabonetes Unilever para substituir a palavra suor. Ela surgiu na década de 1950. Nessa época, a Unilever introduziu no mercado brasileiro o sabonete Lifebuoy. O produto tinha alto poder anti-séptico e bactericida, e uma de suas qualidades, exaltada nas propagandas, era acabar com o desagradável “cheiro de corpo” e dar “completo asseio corporal”.

Como surgiu a palavra piquenique?
Esta palavra tem origem no francês pique-nique. Na França do século XVII, o pique-nique era uma refeição na qual cada um levava sua parte. Dois séculos mais tarde, os franceses absorveram do picnic inglês o sentido moderno da palavra “passeios ao ar livre” nos quais as pessoas levam alimentos para serem desfrutados por todos. Na França, existe o verbo pique-niquer, que seria algo como “piquenicar”.

De onde vem a expressão "banho-maria"?
É uma alusão à alquimista Maria, possivelmente irmã de Moisés, o líder hebreu que viveu entre os séculos XIII e XIV a.C. Foi ela quem inventou o processo de cozinhar lentamente alguma coisa mergulhando um recipiente com a substância em água fervente. Ou também pode se uma referência à Virgem Maria, símbolo de doçura, pois o termo evoca o "o mais doce dos cozimentos".

De onde vem a expressão "conhecer no sentido bíblico"?
Todo mundo sabe que a expressão quer dizer já ter feito sexo com alguém, mas o que o sexo tem a ver com a Bíblia? É que a maior parte do Velho Testamento foi escrita em hebreu, em que a palavra "conhecer" (yo-day-ah) é usada em diversas situações diferentes, podendo significar "conhecer intimamente, de maneira próxima". Em uma das passagens bíblicas, por exemplo, Deus diz que "conhece Moisés pelo nome", o que quer dizer que ele o conhece bem, que há um relacionamento entre os dois. Em outros casos, conhecer intimamente pode significar manter relações sexuais com uma pessoa e daí é que vem a expressão.

De onde vem a expressão "lua-de-mel"?
Há mais de 4 mil anos, os habitantes da Babilônia comemoravam a lua-de-mel durante todo o primeiro mês de casamento. Neste período, o pai da noiva precisava fornecer ao genro uma bebida alcoólica feita a partir da fermentação do mel, o hidromel. Como eles contavam a passagem do tempo por meio do calendário lunar, as comemorações ficaram conhecidas como lua-de-mel.

De onde vem a expressão "outros quinhentos"?
A expressão tem origem na Península Ibérica do século 13. Quando qualquer fidalgo da época que se sentisse lesado por alguma injúria tinha o direito de pedir a condenação do agressor, que, para ser absolvido, teria de pagar 500 soldos (moedas de ouro na Roma antiga). Depois disso, caso cometesse outro insulto, o agressor era obrigado a pagar outros 500 soldos. Daí a expressão.

De onde vem a expressão "tempo é dinheiro"?
O físico Benjamin Franklin (1706-1790) teria chegado a ela depois de ler obras do filósofo grego Teofrasto (372-288 a.C). O pensador grego, a quem é atribuída a autoria de cerca de 200 trabalhos em 500 volumes, teria mencionado a frase: tempo custa muito caro. Isso porque ele escrevia, em média, um livro a cada dois meses.

De onde vem a expressão “novinho em folha”?
De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Lingüística da PUC, a expressão “novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram livros, portanto, “novinhos em folha”.

De onde vem a expressão balzaquiana?
O termo balzaquiana é aplicado às mulheres que estão na faixa dos 30 anos. Porém, nem todos sabem que a expressão foi cunhada após a publicação de um livro do francês Honoré de Balzac. Em As Mulheres de 30 Anos, o escritor realiza uma análise do destino das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. E faz uma apologia às mulheres de mais idade, que, amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude. É o acontece à heroína da narrativa, Júlia. Ela se casa com um oficial do exército, mas depois descobre que a relação está longe de ser o que imaginava. Vê-se, então, presa a um matrimônio infeliz. Quando se torna uma trintona, porém, a moça consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse.

De onde vem a frase “um é pouco, dois é bom, três de demais”?
De acordo com o escritor Deonísio da Silva, em “De Onde Vêm as Palavras”, esta frase foi popularizada no século XX, em uma canção do compositor brasileiro Heckel Tavares (1896-1969). Os versos dizem “numa casa de caboclo, um é pouco, dois é bom, três é demais”, explica o escritor. Embora a expressão seja relativamente recente, Deonísio afirma que seu sentido já aparecia na Bíblia. Segundo o Velho Testamento, três pessoas formavam um grupo grande demais para discutir assuntos íntimos.

De onde vem a palavra almanaque?
A palavra vem do árabe al-manakh, que era o lugar onde os nômades se reuniam para rezar e contar as experiências de viagens ou notícias de terras distantes. Em português, almanaque refere-se a uma publicação que traz calendário, reportagens de conteúdo variado, como recreação, humor, ciência e literatura.

De onde vem a palavra brincar?
Essa palavra tem origem latina. Vem de vinculum que quer dizer laço, algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se.

O que quer dizer "mayday"?
Foi a americanização da expressão m’aider in venez m’aider em francês, “venha me ajudar” que deu origem à palavra mayday. Hoje, o termo é empregado em todo o mundo, principalmente por aeronaves e navios, para indicar que se está correndo perigo.

O que significa "chorar as pitangas"?
O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho. Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até o olho ficar vermelho.

O que significa a sigla PO que aparece nos botões dos elevadores que mantém a porta aberta?
A sigla PO é uma abreviatura de push to open, que significa "aperte para abrir".

O que significa a sigla R.I.P, usada em caixões e cemitérios estrangeiros?
O R.I.P. presente em cemitérios de alguns países de língua inglesa são as iniciais da frase “Rest in Peace”, que significa descanse em paz. Em inglês, a palavra rip também pode ser um substantivo denotando fenda ou corredeira de água. Empregada como verbo, rip significa rasgar, cortar ou serrar. A expressão é uma derivação do latim Requiescat in Pace.

O que significa a sigla S.O.S.?
Muitos acreditam que S.O.S. quer dizer Save Our Souls (Salvem Nossas Almas), mas na verdade elas não têm significado nenhum. Adotadas em 1908 pela Convenção Internacional de Radiotelegrafia, foram escolhidas por sua simplicidade, nitidez e facilidade de transmissão por qualquer meio de comunicação de longa distância. As letras correspondem também aos sinais do Código Morse mais fáceis de memorizar e identificar.

O que significa o ditado “o que é do homem o bicho não come”?
A frase quer dizer que as características intrínsecas às pessoas não podem ser modificadas por fatores externos. O “bicho” representa a sociedade, as leis, regras ou até outras pessoas. Segundo o dito popular, não adianta nenhum destes “bichos” lutarem contra os sentimentos e características arraigados em alguém.

Por que "cuspido e escarrado" significa que uma pessoa é muito parecida com outra?
O correto é "esculpido em carrara". A frase é uma alusão à perfeição das esculturas de Michelangelo, pois carrara é um mármore da Itália e foi bastante usado por ele.

Por que a distância entre o chão e o teto é chamada de pé-direito?
O site “Sua língua” do portal Terra traz uma explicação do engenheiro Manoel Henrique Campos Botelho para a origem da expressão. Segundo ele, pé-direito é a distância medida em pé e na posição direita (como é conhecido o ângulo reto ou a posição ortogonal) em relação ao plano. A rua direita, por exemplo, é aquela que chega ortogonalmente a uma outra rua, e não inclinada.

Por que a maria-fumaça tem este nome?
O termo “maria-fumaça” surgiu no século XX para designar a locomotiva a vapor. “Em vários idiomas, é freqüente os nomes próprios mais difundidos adquirirem a função de adjetivos ou substantivos” explica o filólogo Alfredo Maceira. Segundo ele, no Português, muitos destes nomes passam a fazer parte de substantivos compostos, como maria-chiquinha, a maria-vai-com-as-outras, o joão-de-barro, o joão-bobo e o joão-ninguém.

Por que a palavra guarda-roupa tem um sentido tão óbvio?
Assim como pára-brisa e pára-choque, o termo guarda-roupa, que apareceu pela primeira vez em 1326, expressa a função do objeto que designa. Quem não gosta dele pode optar por "armário". Pouco empregado e com utilidade mais específica, existe também o "guarda-vestido".

Por que alguém com dificuldades de aprendizado é chamado de burro?
É muito provável que a fama do burro venha de seu hábito de empacar. Se alguma coisa o assusta, ele simplesmente pára, demonstrando teimosia e um temperamento cismado, arredio. Apesar desta característica, o psicólogo Jayro Motta, especialista em treinamento de animais para cinema e publicidade, garante que o burro tem capacidade de aprender. “Embora não seja tão inteligente quanto o cavalo, ele também é capaz. Já treinei burros para diversos comerciais: uns tinham que balançar a cabeça em sinal de negação, outros deveriam andar em determinada direção, empacar, manter-se parados, e todos se saíram muito bem”, explica o especialista.

Por que o jogo de futebol amador também é chamado de “pelada”?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “pelada”, designando partidas amadoras e improvisadas de futebol, deriva do substantivo péla. Esta palavra significa bolas de borracha. Embora o dicionário não aponte o período em que a palavra “pelada’ foi inicialmente empregada com este significado, o termo que a originou data da Europa do século XIV.

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EXPRESSÕES EXPLICADAS...


NAS COXAS
As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxas dos escravos.
Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavam desiguais.
Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.

VOTO DE MINERVA
Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de a ter assassinato.
No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, da Sabedoria, o voto decisivo. O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.

CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana.
Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.

CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico.
Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas.
A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa.
E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.

A VER NAVIOS
Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu na batalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por isso o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca, e era comum pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina, em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria.
Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.

NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Daí que não entender patavina significa não entender nada.

DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do remedinho.
A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.

SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imóvel.
Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Estar sem eira nem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo no raciocínio.

CANTO DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

PASSAGEIROS...


“Todos estamos de visita neste momento e lugar. Só estamos de passagem. Viemos observar, aprender, crescer, amar e voltar para casa.”
-Dito aborígene australiano-

Somos visitantes na nossa própria casa, estranhos que adquirem familiaridade.
Peregrinos em busca do saber, famintos pelo conhecer, sedentos pela informação que venha nos preencher.

Muitos se perdem no acúmulo de poder, esquecendo que nada podem, além do mandar em um pequeno grupo.
Muitos se entregam ao luxo desmedido, e não são saciados, tudo fica sem sentido.

Há os que desejam alguém a vida inteira, e não conseguem ser felizes consigo mesmas, não se amam, e transferem o amor que deveriam sentir, vão se matando lentamente, desejando o que não foi, não vivem o amor, deixam-se ferir...

Eu vi a mulher trocar o filho pela suposta segurança, abortando cada um dos que a inconsequência trazia.
E quando quis ter um filho, a barriga não vinha...
Eu vejo gente sendo tratada como lixo, e lixo sendo tratado como "tesouro".

Por isso, me entristeço, e as vezes, até me esqueço, do recado que já foi dado, pelo Mestre da Luz,
o jovem que andava entre os miseráveis, Jesus:
- "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;
Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.
Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."
Onde está o seu coração?

Paulo Roberto Gaefke