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sábado, 30 de julho de 2011

A FORÇA DO PENSAMENTO...

Se conseguíssemos dimensionar a força que têm nossos pensamentos, com certeza seríamos muito mais atenciosos com eles.
Pensamentos têm forma. São criações invisíveis aos nossos olhos que caminham pelo espaço. Vão até onde os seus criadores os orientam, enviando bons fluídos ou fluídos destrutivos, conforme a vontade do emissor.
Nossa criação mental é grande responsável pelas coisas darem certo ou errado em nossas vidas.
Faça uma análise sincera dos seus pensamentos atuais. Eles revelam o que você é, na realidade, indiferente da imagem que você - mesmo inconsciente - tenta passar a todos diariamente.
Somos imperfeitos, e por isso ainda temos uma tendência a fazer mal uso da criação de nossos pensamentos. Emitimos pensamentos de inveja, de cólera, de ciúmes e de outras tantas paixões inferiores às quais ainda nos vemos presos... Mas é necessário começarmos a nos reeducar utilizando da melhor maneira possível esta ferramenta fabulosa , que muito pode produzir em nosso favor quando bem utilizada.
Se você pensa no pior, está atraindo pra si o pior. Está dando condições para que o pior aconteça.
Se você tende a pensar de forma pessimista, tende a ser um derrotado eterno.
De início é difícil controlar alguns pensamentos. Principalmente os que se relacionam ao pessimismo. Mas chegará a hora em que o pessimista, que se julga um infeliz e esquecido, entenderá que não existe melhora até que ele pense e reaja para esta melhora. Atitude é tudo, inclusive no nosso pensar...
Pessoas que só falam de doenças, de dor, de sofrimento, de morte, vivem mergulhadas em pensamentos negativos, atraindo pra si entidades também infelizes e sofredoras. Entram em um círculo vicioso e caem. Não sabem ainda da força que seus pensamentos têm sobre seu destino, tanto para a criação de uma vida melhor como para sua própria destruição.
Portanto, criemos ao redor de nós, com bons pensamentos, situações favoráveis à nossa jornada evolutiva.
Vamos viver alimentando sempre o melhor que existe em nós para que esse melhor cresça e se desenvolva, criando um ambiente propício ao nosso bem-estar.
Vamos trabalhar positivamente em nossa fábrica interior de criações, voltando-a para o bem, para o amor, para o positivo, para a alegria, para o ânimo, para a persistência, para o trabalho, para a fé, para a vontade de viver e para a força na ação, pois depois de tanto PENSAR positivo, é necessário AGIR de forma condizente, criando-se então a forma plena de uma vida mais feliz para nós mesmos e para todos que convivem conosco.

Seu pensamento têm força! Utilize-o a seu favor!
Pense positivo e aja.
Sorria para a vida e ela sorrirá sempre de volta a você.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

NÃO OUSE!

Ah! que ninguém duvide que o tempo é remédio santo, que cura dor da alma e até do corpo, para o seu espanto.

Que ninguém se atreva a acreditar que a mágoa não é passageira, nem se fie na mentira, pois cairá em grande besteira.

Tenha certeza de que outro amor virá, e outro, depois que esse outro se for.

Tenha os ouvidos abertos para o que vão dizer, e fechados para o que vão repetir, pois o que dizem pode conter sabedoria, novidade, mas o repetir é conversa fiada, lero-lero, nem você e nem eu quero!

Não se espante com o novo amor, nem com o efeito mágico desse beijo, que mantém alegre e até aceso, a chama que você julgava apagada, se bobear, dá para iluminar uma estrada.

Não ouse desafiar a felicidade, nem acreditar apenas na maldade, não há mal que tanto perdure, nem felicidade que se prolongue além do sorriso, corroída pelas vicissitudes da vida, que, apesar do seu sarcasmo, não é mero acaso.

Nada é por acaso!
Nem definitivo.
Por isso, acredite na possibilidade de derrubar esse muro, ainda que toda física lhe diga que não dá, que todo mestre venha lhe ensinar, ainda assim, há muito o que aprender.

Nada terminou, pois mal a noite começa e já é finda, e o sol que nasce colorindo o dia também já vai, e nada de novo se vê debaixo do sol.
Só você e as suas idéias podem renovar este mundo.
Que continua vasto, enorme e por vezes tão vazio, ansiando por um gesto seu, criando um leito para o rio.

O mundo espera por você, ainda que você o despreze.
Que do seu amor nem guarde, nem zele.
Ainda que vivendo a solidão, é tempo de amar, de abrir o coração, e juntos, eu e você, formando uma comunidade, seguimos por essa estrada, ainda sem facilidade, rumo ao nosso Norte. A nossa felicidade.

Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

ESTAMOS OBCECADOS COM O MELHOR...

Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.
O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.
Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.
Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.
Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos.
Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.
Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo.
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Leila Ferreira

"Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos. " (Shakespeare)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

NÃO SE DEIXE SOTERRAR...

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua pequena fazenda. Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá.

O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate.


Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo.


O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.


No entanto, na medida em que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela.


Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair.


Algumas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre.

É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença.
Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa parte para sair da dificuldade.
Afinal, se nos permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções:
Ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo, ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre.
É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir.

APRENDER SEMPRE...

O grande mito Ayrton Senna afirmava: “Eu só perco para mim mesmo, pois a minha maior motivação é aprender sempre”.
Se mentalizarmos todos os dias esta frase, como se fosse um mantra, com certeza estaremos eliminando muitos fracassos nesta grande viagem chamada vida. Assim, é preciso entender que fracassos e sucessos só dependem da sua escolha, diante da determinação, dos seus sonhos e dos seus objetivos traçados.
Você é, na verdade, o grande comandante do seu destino, na busca incessante do remanso da tranqüilidade, onde a felicidade fez um porto seguro para você descansar.
Acredite, você nasceu para vencer!

SAUDADES...

De todas as dores da Humanidade, possivelmente a mais aflitiva seja a que se constitui na separação dos afetos pelo fenômeno da morte.

Embora todos saibamos que a morte é a etapa final dos que vivem na Terra, não nos preparamos para recebê-la. Eis porque ela sempre nos surpreende, esfacelando-nos o coração em tortura moral.

Para os que acompanham o féretro até o que se denomina a última morada do corpo de carne deveria ser o momento de acuradas reflexões.

O que existe, afinal, para além do túmulo? Para onde vão as almas dos que se foram, abraçados pelo sono da morte? Como diluir a dor da separação?

Que existe vida além desta vida já foi suficientemente comprovado.

Seja pela revelação religiosa que, desde os tempos imemoriais se refere ao Espírito imortal, seja por ramos da ciência médica e psicológica que apresentaram estudos variados, concluindo pela existência de um mundo invisível, onde vivem os que deixam o corpo carnal.

Jesus, o Mestre excelso, provou mais de uma vez que a morte é uma ilusão dos sentidos físicos. No Tabor, ao Se transfigurar, frente aos olhares atônitos de Pedro, Tiago e João, apresenta-Se tendo ao lado direito e esquerdo as figuras veneráveis do legislador hebreu Moisés e do profeta Elias.

Ora, ambos haviam vivido entre os hebreus há muitos séculos.

Contudo, ali se apresentaram tão vivos que Pedro cogitou de erguer tendas para que eles as habitassem, ali mesmo no monte Tabor.

Jesus, após Sua morte infamante na cruz, apresentou-Se aos Apóstolos e aos discípulos variadas vezes, em ambientes fechados e ao ar livre, demonstrando que prosseguia vivo.

Os que morrem continuam vivendo, no mundo que lhes é próprio, o espiritual, que somente não detectamos pela grosseria de nossa visão material.

A prova de que prosseguem vivos a temos nos sonhos em que com eles nos encontramos, trocamos confidências, amenizamos as saudades.


Essas são as experiências individuais de todos nós.
Apesar de tudo, a saudade se alonga nos dias, tanto mais forte quanto mais se demoram os meses e se amontoam os anos.


Por isso, somente a oração pode lenificar a longa saudade. Quando oramos a Deus pelos que partiram, eles nos sentem as vibrações, quais se fossem abraços de carinho e na mesma intensidade, os retribuem, pelos fios do pensamento.

Um dia, logo mais, haveremos de nos reencontrar na Espiritualidade, quando transpusermos os umbrais da morte. Então, diremos adeus aos que permanecem, para recebermos um olá, você chegou! Dos que nos precederam e nos virão receber no portal da tumba.


Existem inúmeros livros que falam da vida para além desta vida.


Dr. Raymond A. Moody Jr. escreveu livros acerca de suas investigações do fenômeno da sobrevivência à morte física.


São relatos de criaturas que tiveram experiências de quase morte e retornaram contando do que ouviram, dos seus contatos, testemunhando pois que há vida depois desta vida.


Redação do Momento Espírita.

SAUDADES...

De todas as dores da Humanidade, possivelmente a mais aflitiva seja a que se constitui na separação dos afetos pelo fenômeno da morte.

Embora todos saibamos que a morte é a etapa final dos que vivem na Terra, não nos preparamos para recebê-la. Eis porque ela sempre nos surpreende, esfacelando-nos o coração em tortura moral.

Para os que acompanham o féretro até o que se denomina a última morada do corpo de carne deveria ser o momento de acuradas reflexões.

O que existe, afinal, para além do túmulo? Para onde vão as almas dos que se foram, abraçados pelo sono da morte? Como diluir a dor da separação?

Que existe vida além desta vida já foi suficientemente comprovado.

Seja pela revelação religiosa que, desde os tempos imemoriais se refere ao Espírito imortal, seja por ramos da ciência médica e psicológica que apresentaram estudos variados, concluindo pela existência de um mundo invisível, onde vivem os que deixam o corpo carnal.

Jesus, o Mestre excelso, provou mais de uma vez que a morte é uma ilusão dos sentidos físicos. No Tabor, ao Se transfigurar, frente aos olhares atônitos de Pedro, Tiago e João, apresenta-Se tendo ao lado direito e esquerdo as figuras veneráveis do legislador hebreu Moisés e do profeta Elias.

Ora, ambos haviam vivido entre os hebreus há muitos séculos.

Contudo, ali se apresentaram tão vivos que Pedro cogitou de erguer tendas para que eles as habitassem, ali mesmo no monte Tabor.

Jesus, após Sua morte infamante na cruz, apresentou-Se aos Apóstolos e aos discípulos variadas vezes, em ambientes fechados e ao ar livre, demonstrando que prosseguia vivo.

Os que morrem continuam vivendo, no mundo que lhes é próprio, o espiritual, que somente não detectamos pela grosseria de nossa visão material.

A prova de que prosseguem vivos a temos nos sonhos em que com eles nos encontramos, trocamos confidências, amenizamos as saudades.


Essas são as experiências individuais de todos nós.
Apesar de tudo, a saudade se alonga nos dias, tanto mais forte quanto mais se demoram os meses e se amontoam os anos.


Por isso, somente a oração pode lenificar a longa saudade. Quando oramos a Deus pelos que partiram, eles nos sentem as vibrações, quais se fossem abraços de carinho e na mesma intensidade, os retribuem, pelos fios do pensamento.

Um dia, logo mais, haveremos de nos reencontrar na Espiritualidade, quando transpusermos os umbrais da morte. Então, diremos adeus aos que permanecem, para recebermos um olá, você chegou! Dos que nos precederam e nos virão receber no portal da tumba.


Existem inúmeros livros que falam da vida para além desta vida.


Dr. Raymond A. Moody Jr. escreveu livros acerca de suas investigações do fenômeno da sobrevivência à morte física.


São relatos de criaturas que tiveram experiências de quase morte e retornaram contando do que ouviram, dos seus contatos, testemunhando pois que há vida depois desta vida.


Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

NESTE DIA...

Neste dia, que o Senhor nos presenteia com a vida, seja o seu falar uma certeza, a sua dúvida esclarecida, o seu sonho realizado, a esperança renovada, a saúde revigorada, a paz alicerçada, o amor embevecido de tantos encantos.

Tudo conspira para o bem maior, e se você trilhar esse caminho de Luz, pode esperar muito mais que do que deseja.
Pois o Pai, não se comove com gestos de loucos, simpatiza-se com o simples que se esforça, com aquele que mesmo sem crer, mantém-se firme no bem.

Aproveite então este dia, para perdoar quem te ofendeu, para abraçar o irmão que caiu, estender a mão.
Não falar além do necessário, calar-se quando for para acusar levianamente.
Fechar-se a humildade quando cobiçar algo de alguém.
Deus, que tudo vê, também tudo provê.
Nada te faltará, ainda que lhe pareça ser o fim de tudo.
O final do poço escuro a meia noite.
Ainda assim, as gotas do orvalho, serão mensageiras de Deus e lhe servirão água, fonte renovadora de toda a vida.

Que Deus abençoe a sua vida, hoje e sempre, amém.

Eu acredito em você
Paulo Roberto Gaefke

DEUS TE AMA...

Não perca o seu rumo, nem a direção dos sonhos.
Insista na felicidade que as vezes parece fugir.
Não se esconda da alegria, que por vezes, parece bater só na porta do vizinho.
Não se arrependa do que fez, ainda que lhe aborreça.
Arrependa-se de não ter pelo menos tentado, de não ter dado uma chance para alguém, para um antigo amor, para um emprego desafiador.

Não se esconda na noite escura, ainda que a dor pareça tão dura.
Os anjos estão por ai, e aparecem em formas diferentes, pode ser o senhor quase centenário, que pega na sua mão e conforta com uma palavra, como pode ser a criança, que em meio a inocência, te abraça bem apertado e revela que gosta de você, assim, de graça, sem te conhecer.

Deus age em meio ao turbilhão, no meio do deserto que atravessamos, na rua cheia de galhos e água, no meio do oceano varrido pelas ondas.
Onde estiver o seu coração, Deus estará também.

Ainda que distante Dele, ainda que cheio de mágoas e descrédito.
Deus não deixa de agir em seu favor.
Deus é o manifesto do Amor.
Por isso, não escolhe e nem seleciona as pessoas, por essa ou aquela qualidade, apenas age, para que um dia, a sua visão seja tão limpa, que a presença Dele se faça visível.

Então, o "cego" verá, que Deus permanece na sua vida, ainda que não seja reconhecido, pois você é tão especial, que jamais será esquecido.

Deus te ama profundamente.
Eu acredito em você

Paulo Roberto Gaefke

terça-feira, 26 de julho de 2011

RELAÇÕES...

Relações humanas no ambiente de trabalho - assim deve ser o tratamento com superiores, subordinados, colegas e clientes.

1 - Respeite seu chefe imediato, colegas, subordinados e clientes - Quem respeita, será respeitado.
2 - Não corte a palavra de quem fala - Fale pouco, convicto e com segurança.
3 - Seja claro na comunicação - Fale somente o necessário e saiba ouvir.
4 - Cuide de não ferir o outro com reações agressivas - Controle suas emoções.
5 - Procure a causa de suas antipatias a fim de vencê-las - Conheça-se a si mesmo.
6 - Nunca dizer categoricamente: "Não concordo! Você está errado" - Dizer a mesma coisa com outros termos. A maneira como você diz é mais importante do que aquilo que você diz.
7 - Tente sempre enaltecer as qualidades positivas das pessoas, através do elogio - Assim você cativa amigos.
8 - Cuide de certas normas de etiqueta social; aplique-as corretamente - Exemplo: não fume na presença de quem não fuma.
9 - Tenha sempre um semblante alegre e sorridente - O sorriso contagia o ambiente.
10 - Mostre interesse pelos outros, por seus problemas, sua família, sua profissão - As pessoas gostam de receber atenção.
11 - Dê importância ao outro, por mais humilde que seja - Valorize as pessoas, é uma questão de respeito.
12 - Mostre, pela atenção, que gostaria de ser seu amigo - Dar atenção confere destaque à outra pessoa.
13 - Lembre-se sempre que ninguém nasce sabendo - Aprender é descobrir ignorâncias.
14 - Lembre-se que para galgar os degraus do sucesso é preciso, necessariamente, vender simpatia - Só vendendo simpatia é que se atrai amizades.
15 - Dialogar sempre - O diálogo aberto e sincero, amigo, é um dos imperativos para quem quer ser alguém na vida.
16 - Gostar daquilo que você faz é gostar de si - Auto-estima: gostar do outro e amar seu trabalho são ingredientes de sucesso nas relações humanas.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ESTOU VELHO...

Não gosto dos sem terra. Dizem que isto é ser reacionário, mas não gosto de vê-los invadindo fazendas, parando estradas, ocupando linhas de trens, quebrando repartições públicas, tentando parar o lento progresso do Brasil.


Estou velho.


Não acredito em cotas para negros e índios. Dizem que sou racista. Mas para mim racista é quem julga negros e índios incapazes de competir com os brancos em pé de igualdade. Eu acho que a cor da pele não pode servir de pretexto para discriminar, mas também não devia ser fonte para privilégios imerecidos provocando cenas ridículas de brancos querendo se passar por negros.


Estou velho.


Não sei se embrião tem vida ou não. Mas mesmo que tivesse, não teria o menor remorso em sacrificar vários (que certamente serão jogados no lixo) para salvar ou melhorar uma única vida de um jovem, de um preto, de um índio e até mesmo de um velho.


Estou muito velho.


Não quero ouvir mais notícias de pessoas morrendo de dengue. Tampo os ouvidos e fecho os olhos mas continuo a ouvir e ver. Não quero saber de crianças sendo arrastadas em carros por bandidos, ou de uma menininha jogada pela janela em plena flor da idade. Ou de meninos esquartejados pelos pais por serem ‘levados’… Meu coração não tem mais força para sentir emoções.


Estou mais velho que o Oscar Niemeyer.


Ele ainda acredita em comunismo, coisa que deixou de existir. Eu não acredito em nada. Estou cansado de quererem me culpar por não ser pobre, por ter casa, carros, e outros bens todos adquiridos com honestidade, por ser amado por minha mulher e filhos. Nada mais me comove…


Estou bem envelhecido.


E acabo de cometer mais um erro!


Ainda sou capaz de me comover e emocionar.


Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino. O título recomendado pela professora foi: ‘Dai pão a quem tem fome’.


Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade. E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem. É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívico. O patriotismo dessa jovem de Joinville usando a letra do hino nacional para mostrar o seu amor pelo Brasil me comoveu.


“Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: ‘O que houve, meu Brasil brasileiro?’ Perguntei-lhe!


E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: ‘Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo…


Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores. Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?


Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil.


Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula.’


Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei… ‘Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?’ Pensei mais… ‘Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?’ Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido.”


Mesmo que ela seja a ultima brasileira patriota, valeu a pena viver para ler o seu texto. Por isso estou enviando para vocês.


Detesto correntes na Internet… mas agora que me tornei um velho emocionado, vou romper com este hábito.


De alguém que ama muito o Brasil…

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AMORES PROBLEMÁTICOS...

Tenho observado, neste mundo de facilidades, que muitos homens e muitas mulheres, tem se apaixonado por pessoas problemáticas, que precisam mais de "cuidados pessoais" que de amor.
São pessoas imaturas, despreparadas para vida, e que ao receberem atenção de alguém, tornam-se quase que "parasitas", sugando as energias e tudo de bom que lhes é oferecido.
Quem está amando nem percebe, segue fazendo todos os caprichos e vontades do "ser", que vai ganhando força, vai dominando a situação.

Quase sempre, as brigas desse relacionamento, envolvem um "não".
Isso mesmo, basta o "ser" receber um não e pronto, a cara fecha, o humor muda, a insatisfação cresce.
Pior, o "ser" se julga ofendido(a) e ofende.
Para piorar, se puder, humilha com declarações pesadas...

O relacionamento vai então se desgastando, pois é impossível agradar o "ser".
O "ser" é alguém que realmente ainda não sabe amar.
Confunde amor com favor, generosidade com obrigatoriedade, e quase sempre, o "ser" acredita piamente, que é o último pacote de biscoito da gôndola.

Se você já viveu ou está vivendo um relacionamento assim, saiba que o amor de verdade, aquele que se respeita, aquele onde há admiração mútua,
onde um torce pelo sucesso do outro, existe sim!

E você o merece, mesmo que você tenha sido até agora o "ser", que de repente percebeu que estava sugando as energias de alguém, que de todo os relacionamentos problemáticos, o problema era você.

Então, é hora de enxergar o mundo com novos e bons olhos.
Só ama quem admira.
Só admiramos quem realmente tem algo de "melhor" em suas atitudes.
E o amor só existe, enquanto existe o respeito pela individualidade.
Amar, antes de mais nada, é o profundo respeito que temos pelo próximo, aquele para quem dizemos de boca cheia:
- Eu te amo!
Pense nisso.
Eu acredito em você

Paulo Roberto Gaefke

PROCRASTINAÇÃO...

A mudança na propensão do "faço isso depois" para o "faço isso agora" requer constante disciplina e uma ação positiva. As coisas não acontecem por si só.


Quando você disser a si mesmo "Eu preciso fazer algo sobre isso", faça-o na hora. Programe suas atividades e ordene-se na busca de uma melhor harmonia entre a necessidade de cumprir suas obrigações e o tempo que você dispõe para cada atividade. O sucesso deriva da prioridade: fazer primeiro as coisas realmente importantes, que levam a resultados. Contudo, essas coisas importantes costumam ser o foco de nossa procrastinação. Se nós aprendermos a transferir nossa procrastinação das coisas importantes para as não importantes, nosso problema terá grande chance de desaparecer.

RECALL...

As indústrias automobilísticas usam com muita freqüência um instrumento chamado “recall”, com o objetivo de trocar uma peça no carro que não está em conformidade desde o momento de sua fabricação. Assim também devemos proceder em nossa vida. Quando algo não está funcionando direito, é preciso fazer um “recall”, a fim de diminuirmos as incertezas no futuro.


Existem várias maneiras de utilizar este instrumento de aferição. Comece a buscar, no seu eu interior, informações através da mentalização, da meditação e terapias alternativas. Fazer uma revisão geral da vida é encontrar soluções inteligentes para o bem viver.
Faça isto e descubra o imenso potencial que existe dentro de você.

FOI SEMPRE ASSIM...

Existe uma desculpa “perfeita” para não realizarmos mudanças em nossas vidas. Ela está inserida numa pequena frase: “...foi sempre assim...”


Esta frase muitas vezes nos impede de seguirmos em frente, de mudarmos nossos horizontes de felicidade, até mesmo, quando tudo se parece favorável. Em verdade, o “foi sempre assim” é uma acomodação da nossa mente, deixando que as coisas fiquem do jeito que as outras pessoas desejam, prevalecendo sobre seus anseios e suas prioridades.


Acredite no seu coração e transforme a sua vida, com mudanças que levarão você à felicidade eterna. Faça hoje mesmo e não espere pelo amanhã.

AS DUAS VIZINHAS...

Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.


Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:


— Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.


Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:


— Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.


Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".


Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. “Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.”. Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.


— É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!


Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".

SEJA...

Não se exponha demais, seja o seu falar calmo, o pensar meditativo.
Evite a gritaria que só embrutece.
Leia bons livros que agregam conhecimento.
Saia com a família, divirta-se no parque.
Faça algo de bom pela Natureza, não jogue o óleo usado na pia, economize energia.


Ande mais, cobre menos.
Coma bem, sem exageros.
Faça amor, nunca a guerra.
Seja o que elogia na medida, não o que critica.
Até para dar opinião contrária, seja doce o seu falar, em tudo, demonstre que sabe amar.


Tenha sempre a mão, um gesto solidário, o que ampara o idoso, que visita o solitário.
Seja a pessoa que você gostaria de encontrar, faça o gesto que gostaria de receber.
Seja desde já, o futuro que espera do mundo.
Seja Evangelho Vivo, pregando com ações, como aquele jovem que há 2000 anos atrás andou por aqui.
Vivendo o que pregava, Jesus tocou, falou, andou e sorriu, porque a alegria é Divina, é deliciosa companhia, de quem já entendeu, que Deus não é rancor, Deus é Amor.
Eu acredito em você


Paulo Roberto Gaefke

VIRTUDES E DEFEITOS...

É notável como conseguimos ver, todos os dias, a todos os instantes, os defeitos alheios.


Dificilmente encontraremos alguém que não se mostre propenso a apontar erros e absurdos dos outros.


Muitos casamentos acabam porque marido e mulher passam a ver tanto os defeitos um do outro, que se esquecem que se uniram porque acreditavam se amar.


Amigos de infância, certo dia, se surpreendem a descobrir falhas de caráter um no outro. Desencantados se afastam, perdendo o tesouro precioso da amizade.


Colegas de trabalho culpam o outro por falhas que, em verdade, em muitos casos, é da equipe como um todo.


Foi observando esse quadro que alguém escreveu que os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.


Na sacola da frente, estão colocadas as qualidades positivas, as virtudes de cada um. Na sacola de trás são guardados todos os defeitos, as paixões, as más qualidades do Espírito.


Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.


Ao mesmo tempo, reparamos de forma impiedosa, nas costas do companheiro que está à frente, todos os defeitos que ele possui.


Assim nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.


A imagem é significativa e nos remete à reflexão. Talvez seja muito importante que saiamos da fila indiana e passemos a andar ao lado do outro.


E, no relacionamento familiar, profissional, social em geral, que nos coloquemos de frente um para o outro. Aí veremos as virtudes nossas, que devem ser trabalhadas, para crescerem mais e também as virtudes do outro.


Com certeza nos surpreenderemos com as descobertas que faremos.


Haveremos de encontrar colegas de trabalho que supúnhamos orgulhosos, como profissionais conscientes, dispostos a estender as mãos e laborar em equipe.


Irmãos que acreditávamos extremamente egoístas, com capacidade de ceder o que possuam, a bem dos demais membros da família.


Pais e mães que eram tidos como distantes, em verdade estarem ávidos por um diálogo aberto e amigo.


Esposos e esposas que cultivavam amarguras, encontrarem um novo motivo para estarem juntos, redescobrindo os encantos dos dias primeiros do namoro.


A crítica só é válida quando serve para demonstrar erros graves que possam causar prejuízo para os outros ou quando sirva para auxiliar aquele a quem criticamos.
Portanto, resistir ao impulso de ressaltar as falhas dos outros, exercitando-nos em perceber o que eles tenham de positivo, é a meta que devemos alcançar.
Não esqueçamos de que se desejamos que o bem cresça e apareça, devemos divulgá-lo sempre.
Falar bem é fazer o bem. Apontar o belo é auxiliar outros a verem a beleza.

Redação do Momento Espírita, com base no texto Sem olhar para trás, de Gilberto Nucci.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

MURO DAS LAMENTAÇÕES...

Escrevi no “Muro das Lamentações da Vida”, que estava cansado de reclamar disso ou daquilo.
Cansado de amores desfeitos, sonhos partidos, desejos não realizados, relacionamentos doloridos...


Ali, bem ao pé daquele muro onde pessoas derramam lágrimas, eu finalmente me livrei de um fardo pesado: as reclamações inúteis!
Reclamações são praticamente afirmações de incapacidade.
Quando eu reclamo ao Universo a falta disso ou daquilo, é quase sempre, a certeza de que faltou luta da minha parte.


Por isso, ao deixar ali as lamentações que ainda carregava,
Senti nascer uma nova pessoa, mais forte, menos dependente.
Hoje, sei o que quero e como lutar para conquistar.
Não quero quem não me quer, não tenho raiva de ninguém, não me ofendo com nada a não ser a ignorância humana, aquela que maltrata o próximo, os animais, a natureza.
Não levo na minha bagagem nenhum excesso, isso inclui o orgulho, que abandonei numa esquina, e nunca mais fui buscar.
Não levo os elogios recebidos, certo de que preciso melhorar.
Nem levo comigo mais água do que preciso, nem alimento além daquele que me garante a vida.


Assim, sem reclamar, aprendi a agradecer, e de tudo o que me acontece, separo os fatos, os bons eu agradeço, os ruins, eu esqueço.


A vida pode ser muito mais tranquila, mesmo não possuindo nada de material.
Aliás, quanto mais bens materiais, maiores as preocupações e ocupações.


Talvez, o que você mais procura já esteja na sua vida.
Talvez você esteja correndo atrás de sonhos do passado, como quem caça borboletas com rede furada.
O tempo é implacável, ele não para.
Olhe para o dia de hoje com carinho, e deixe no “Muro das Lamentações” da vida,
tudo o que não lhe serve mais.
Aprenda a sorrir e encarar as dificuldades, com esperança, determinação e fé.
Seja mais do que vencedor, seja a própria vitória.
Muita paz!


Eu acredito em você


Paulo Roberto Gaefke

A DOR SERENA...

A experiência da dor é comum a todos os homens.
Ela se revela a cada um de modo diferente, mas a todos visita.
Os pobres sofrem pela incerteza quanto à manutenção de sua família.
Os doentes experimentam padecimento físico.
Os idealistas se angustiam pelo bem que tarda em se realizar.
O governante se acabrunha pela magnitude da tarefa que lhe repousa sobre os ombros.
Qualquer que seja a posição social de um homem, ele vive a experiência do sofrimento.
A própria transitoriedade da vida terrena é fonte de angústias e incertezas.
Pode-se muito fazer e muito angariar, mas a morte é uma certeza e a tudo transformará.
Alguma dilaceração é inerente ao viver.
Ninguém ignora a possibilidade de seus afetos o sucederem no retorno à Pátria Espiritual.
Nenhum homem sensato imagina que o vigor físico o acompanhará para sempre.
A universalidade da dor chama a atenção dos homens para o fato de que são essencialmente iguais.
Ocupam diferentes posições e têm experiências singulares, mas ninguém é feito de material imune à ação do tempo.
A vida material é transitória e isso não se pode negar.
Contudo, as pessoas evitam refletir sobre essa realidade.
Quando apanhadas pelos fenômenos próprios da transitoriedade da vida, costumam se revoltar.
Todos sofrem, mas poucos sofrem bem.
Tão raro é o bem sofrer que geralmente não é sequer compreendido.
Quando, em face de alguma experiência dilacerante, a criatura mantém a serenidade, acha-se que ela tem algum problema.
Confunde-se sensibilidade à dor com escândalos.
Se a pessoa não brada indignada e não procura culpados por sua miséria, entende-se que ela tem algo de obscuro em seu íntimo.
Uma mãe capaz de suportar serenamente a dor da morte de um filho surge aos olhos alheios como insensível.
Como se ausência de gritos significasse falta de amor!
No Sermão da Montanha, Jesus afirmou a bem-aventurança dos que choram, dos injuriados e perseguidos.
Certamente não estava a referir-Se aos que sofrem em meio a revoltas e desatinos.
Afinal, em outra passagem evangélica, afirmou que, quem desejasse, deveria tomar sua cruz e segui-Lo.
Trata-se de um sinal de que a conquista da redenção pressupõe algum sacrifício.
A Terra, por algum tempo ainda, será morada de Espíritos rebeldes às leis divinas.
Por séculos, semearam dor nos caminhos alheios e não se animaram a reparar os estragos.
Por isso, são periodicamente atingidos pelos reflexos de seus atos, até que aprendam o código de fraternidade que rege a Vida.
Reflita sobre isso antes de se permitir gritos e rebeldia.
As experiências que o atingem visam a torná-lo melhor e mais sensível à dor do semelhante.
Elas possibilitam sua recomposição perante a Justiça Cósmica.
Não perca a oportunidade com atitudes infantis.
Cesse reclamações, não procure culpados e não se imagine vítima.
Aproveite o ensejo para exemplificar sua condição de cristão.
Quando o sofrimento o atingir, sinta-se desafiado a ser um exemplo de dignidade, esforço e luta.
Sua serenidade perante a dor fará com que outros repensem a forma com que vivem.
Assim, você estará colaborando na construção de um mundo melhor, com menos revolta e insensatez.


Pense nisso.


Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

SE QUISERES...

Quando eu confio, eu sigo, quando desconfio, eu paro.
Assim é o ser humano, que busca segurança em tudo.
Por isso são poucos os que se arriscam em aventuras.
Poucos são os que desejam atravessar o mar revolto, os que continuam na escalada da montanha, os que não param diante da dor.

Por isso contamos nos dedos os que chegaram a Lua, os que escalaram o Everest, que construíram com suas próprias mãos pontes, viadutos, castelos, hospitais, empresas, etc.

Poucos ainda são os que não aceitam o "não", os que não melindram diante de uma ofensa, os que não se abatem diante de um puxão de orelhas.
A maioria ainda tem muito "orgulho disfarçado", e chora quando o chefe chama atenção,
quando a professora fala dos seus erros, quando a amiga comenta sobre o seu cabelo!!!

Então temos de um lado, os que vivem para chorar, os que adoram uma lamentação fácil,
e os que engolem o choro, levantam a cabeça, e provam para si mesmos, que podem muito mais.
São esses que construíram automóveis, que fizeram os aviões, que deram razão para a Matemática.
Aqueles que queimaram na fogueira da ignorância, mas deixaram um legado que não morre.

Hoje, mais uma vez, você tem a oportunidade de escolher, se quer ficar mais um dia na lamentação inútil, ou arregaçar as mangas e desafiar tudo e todos, para mostrar que você pode recomeçar.
vencer o medo e sair na rua,
vencer a dor e trabalhar,
vencer a doença e sarar,
vencer o ódio e amar,
vencer a descrença geral e ser, ser muito feliz por ser você.

E você, não é POUCA COISA, você é retrato do criador, fruto divino de muito amor, e pode reverter o que quiser, se desejar, se simplesmente crer.
Seja então, a renovação que você tanto espera.
Seja feliz!

Paulo Roberto Gaefke

segunda-feira, 18 de julho de 2011

DEPOIS DAS GRANDES TEMPESTADES...

Depois das grandes tempestades em nossas vidas, às vezes, ao invés da bonança esperada,costumamos fechar a alma para balanço.

E, por mais que digamos estar disponíveis ao diálogo,bem no fundo do nosso coração colocamos uma porta.


E esta porta fica tão trancada que, se nós mesmos não a abrirmos, tornar-se-á quase que intransponível.


Como se nossa casa tivesse sido saqueada e o medo de que fosse arrombada de novo não nos deixasse viver sossegados.


Visitantes cadastrados até poderiam chegar ao jardim...
Mas passar da soleira, quem disse?


E ficamos tantas vezes nos perguntando o porquê de ninguém se aproximar muito de nós se pensamos, numa atitude de bloqueio à verdade, que estamos dando espaço para que todos nos visitem.


Fingimos não enxergar o letreiro luminoso de "passagem proibida" ou os cadeados enormes que colocamos nos portões e nos muros que erguemos ao redor de nós, porque é duro admitir que temos medo de mais experiências depois que uma, duas, três ou mil delas não deram certo.


Mas se só as pessoas sensíveis enxergam esse bloqueio, e elas são cada vez em número menor, as não tão persistentes se afastam com medo de que soltemos os cães bravos em cima delas e as ponhamos para correr.

Assim acabamos, por comodismo, ficando com as pessoas menos perigosas; com aquelas com quem sabemos que nunca chegaremos a ter envolvimento maior, até porque sua percepção não é tão aguçada para penetrar no nosso interior.


Ficamos com aquelas com quem temos menos afinidade e pouco cumplicidade,
principalmente aquela que vem do fundo da alma, porque não queremos que ninguém invada a fortaleza inexpugnável dos nossos segredos, onde guardamos as mágoas, os ódios não passados a limpo e os amores mal sucedidos.

Não queremos saber de quem nos leia pensamentos e não pretendemos nos prender a nada, embora digamos sempre o contrário e saibamos que a falta das amarras num porto onde poderemos atracar quando estamos à deriva pode constituir uma bela teoria de liberdade, mas não nos gratifica, pois o ser humano não nasceu para ficar só.


Nós, hoje, mal ou bem podemos escolher nossos amores e amigos.
E que possamos escolher os melhores, e não os mais cômodos.

E que possamos, também, ter alguns inimigos e, entre os nossos conhecidos, pessoas incompatíveis conosco, porque são eles que nos ajudam a superar os nossos limites e nos botam para frente, nem que seja para que lhes mostremos do que e o quanto somos capazes.


Precisamos ter histórias para contar, sejam elas com finais tristes ou felizes.
Precisamos passar por experiências que nem sempre são gratificantes, pois uma existência passada em brancas nuvens é uma existência sem frutos.


Um dia, talvez, venhamos a entender melhor os mistérios da vida e, para chegarmos a um determinado ponto, muitas vezes teremos que passar por vários obstáculos.


Talvez entendamos que precisamos nos purificar sofrendo várias provações até conseguir nossos objetivos e receber alguma recompensa.


Algumas doutrinas religiosas e filosóficas tentam explicar porque algumas pessoas sofrem e outras são poupadas e porque alguns de nós encontram suas metades e outros passem a vida inteira a procurá-las.


Mas são explicações que talvez nós leigos, não consigamos facilmente entender.
A única coisa que podemos arriscar, é que nada acontece por acaso (ou será que acontece?).


Talvez, quando sofremos, estejamos passando por um processo de purificação que nunca será entendido ou aceito por nós enquanto estivermos vivendo a experiência.


Talvez, quando procuramos alguém ou alguma coisa, estejamos nos informando; talvez, quando encontramos tanta gente incompatível conosco, é porque, de alguma maneira, somos ou fomos as pessoas determinadas a surgir em suas vidas, seja para suportá-la, ajudá-las ou para que, através delas, aprendamos alguma lição importante: da serenidade à perseverança, da paciência à fé.


Mas, por mais que apanhemos, que nos escondamos para fugirmos da vida, de nós mesmos, dos machucados e rejeições...


Tudo passa.


O desespero nunca foi solução para nada, pois, afinal, não há mal que sempre dure e nem bem que nunca acabe.


A vida sempre seguirá dando voltas.


Tomara que saibamos aproveitar as ascensões para levantar quem estiver próximo de nós e as quedas para aprendermos a ser humildes.