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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

RESPEITE O MEU DIREITO DE NÃO QUERER TE OUVIR OU VER...


- O fato de alguém querer muito a nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. Ao insistir em seu objetivo, mesmo que nos ame, ela estará sendo prepotente e egoísta.

Um senhor me acusou de desrespeitoso e mal-educado. Motivo? Não quis falar com ele ao telefone. Não o conheço, sabia que ele queria fazer críticas — "construtivas" — ao meu trabalho. Não me interessei em saber quais eram. Uma colega me conta que sua mãe lhe diz: "Sua amiga de infância esteve aqui e está louca para revê-la. Quando posso marcar o encontro?'' Minha colega não tem interesse em saber como está essa pessoa, nem deseja reencontrá-la. Uma filha atende o telefone e diz ao pai: "Fulano quer falar com você". O pai responde: "Diga que não estou". "Mas ele diz que quer muito falar com você." O pai: "Sim, mas eu não quero falar com ele!"

Afinal de contas, quem está com a razão? Aquele que se sente ofendido por não ser ouvido ou recebido? Ou quem se acha com o direito de só receber as pessoas que lhe interessam? Quem faz questão de colocar sua opinião tem direito a isso ou é prepotente por achar que o outro tem que ouvi-lo, apenas porque ele está com vontade de falar? Ou é egoísta e desrespeitoso aquele que só fala e recebe as pessoas que lhe interessam ou quando está com vontade? Acho fundamental tentarmos entender essas questões aparentemente banais, uma vez que elas são parte das complicadas relações no cotidiano de todos nós. Elas envolvem questões morais e dos direitos de cada um. Tratam do que é justo e do que é injusto.

Acredito que é direito legítimo de cada um falar ou não com qualquer outra pessoa. O fato de ela querer muito nossa atenção não nos obriga a aceitar sua aproximação. E isso independe das intenções de quem deseja o convívio. Posso, se quiser, recusar a aproximação de uma pessoa, mesmo que ela venha me oferecer o melhor negócio do mundo. E o fato de uma pessoa me amar também não a autoriza a nada! Não pode, apenas por me amar, desejar que eu a queira por perto.

Ao forçar a aproximação com alguém que não esteja interessado nisso, a pessoa estará agindo de modo agressivo, autoritário e prepotente. As belas intenções não alteram o caráter prepotente da ação. Na verdade, egoísta é quem quer ver sua vontade satisfeita, mesmo se isto for unilateral. Ele não está ligando a mínima para o outro.

O mesmo raciocínio vale para as pessoas amigas. Não tem o menor sentido eu ir à casa de um amigo para dizer-lhe o que penso de uma determinada atitude sua que não me diz respeito, mesmo que eu não tenha gostado ou aprovado. Ele não me perguntou nada! Ainda que goste muito de mim, talvez não queira saber minha opinião. Talvez não deseje saber a opinião de ninguém! É direito dele. Pode também acontecer o contrário: a pessoa desejar a minha opinião e eu me recusar a dar. Aí é o outro quem tem de respeitar o meu direito de omissão. Não cabe a frase do tipo: "Mas nós somos tão amigos e temos que dizer tudo um ao outro". É assim que, com frequência, se perdem bons amigos. É preciso ter cautela com o outro, com o direito do outro. Não basta ter vontade de falar. É preciso que o outro esteja com vontade de ouvir. Nós nos tornamos inconvenientes e agressivos quando falamos coisas que os outros não estão a fim de ouvir.

Raciocínio idêntico vale também para as relações íntimas — entre parentes em geral e marido e mulher em particular. Nesses casos o desrespeito costuma ser ainda maior. As pessoas dizem e fazem tudo o que lhes passa pela cabeça. É um perigo. Elas não param de se ofender e de se magoar. Acreditam que, só porque são parentes, têm o direito de falar tudo o que pensam, sem se preocupar como o outro irá receber aquelas palavras. Toda relação humana de respeito implica a necessidade de se imaginar o que pode magoar gratuitamente o outro. É necessário prestar atenção no outro, para evitar agressões, mesmo involuntárias. Quando as pessoas falam e fazem o que querem, sem se preocupar com a repercussão sobre o outro, é porque nelas predomina o egoísmo ou o desejo de magoar.

Flávio Gikovate

“Quem diz o que quer, pode também ouvir o que não quer.”

É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos, nem os desejos de razão.
O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver.

Gabriel Garcia Marquez

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O TAMANHO DE DEUS...


“Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” João 15.15

Pai e filho passeavam e conversavam sobre diversos assuntos, até que em determinado momento, o filho pergunta ao pai:

- Papai, qual o tamanho de Deus?

O pai pensou, pensou, tentando achar a melhor resposta, pois queria que o filho entendesse de forma simples, mas não queria frustrá-lo com uma resposta do tipo :”Ah filho Ele é infinito”, pois talvez o menino continuasse não entendendo.

Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião, era o maior avião que existe, era um Jumbo e ele perguntou ao filho: 

- Que tamanho tem aquele avião? 

O menino levantou a mão pro céu, mediu e disse: 

- Papai, tem o tamanho da palma da minha mão! 

Então o pai totalmente empenhado em fazer o filho entender, o levou ao aeroporto em frente aquele mesmo avião (o avião tinha 19,4 metros de altura e 70,7 metros de comprimento, com capacidade pra 467 passageiros) e ao chegar próximo de um avião perguntou:

- Filho e agora? Qual o tamanho desse?

O menino, saltitando de alegria e espantado em ver de perto algo como aquele, disse: 

- Nossa papai! Esse é muito, muito grande! Ele é imenso! 

O pai então disse: 

- Filho este é o mesmo avião, e com isso eu quero que você entenda o tamanho de Deus:  ”O tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você estiver dele maior ele será em sua vida, e quanto mais longe você estiver menor ele será” 

O tamanho que Deus ocupará em nossas vidas, depende de nós, não basta apenas saber sobre Ele, para conhecer a grandiosidade do nosso Senhor é necessário um relacionamento íntimo com Ele! 

Que Deus não ocupe em nossa vida o tamanho da palma da nossa mão, por que Ele nos quer por completo!

Desconheço o Autor

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O CEGO E O PUBLICITÁRIO...



"Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor ajude-me, sou cego".

Um publicitário da área da criação que passava em frente a ele parou e viu poucas moedas no boné.

Sem pedir licença, pegou no cartaz virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio.

Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné agora estava cheio de notas e moedas.

O cego reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras."

E sorrindo continuou o seu caminho.

O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em paris e eu... não posso vê-la." 

Quantas vezes já nos deparámos com situações em que se poderia ter alterado algo e com a "preguiça" com o "deixa andar", com o cansaço não alteramos e guardamos para o outro dia, guardamos para outro momento. 

Quantas vezes nos deparámos com situações em que a estratégia que é usada não é a mais correta para aquilo a que se propõe e não ousámos propor uma nova estratégia.

Assim e derivado às atitudes anteriores quantas oportunidades não perdemos, quantas mudanças deixamos fugir? 

Com isto, apenas pretendo chegar a um único ponto:

Se queremos mudar algo devemos fazer sem hesitar, às vezes o pensar muito deixa fugir oportunidades. Devemos ter primeiro o impulso, depois a coragem e só depois o pensamento.

Aqui corremos o risco do imprevisto redobrado, do improvisar, mas não podemos esquecer que a vida é feita de imprevistos e nada saí como queremos e planejamos, só às vezes ela - vida - nos presenteia com algo que estava no previsto. 

Assim em modo de conclusão, termino com a última parte do texto com que iniciei: "Sempre é bom mudarmos de estratégia quando nada acontece".

Acrescento sempre, é preciso mudar, arriscar, alterar, experimentar novas coisas, aprender algo novo, acima de tudo nunca parar nem estagnar, pois isto sim é acontecer, é viver.

A DIFERENÇA ENTRE EMOÇÕES E SENTIMENTOS...


“Emoções são reações a pensamentos, refletem a maneira com que você vê e julga determinados fatos.

Os sentimentos, não. Vêm da alma. Aparecem e extravasam simplesmente. Refletem-se no cultivo do belo, no capricho de fazer as coisas, no carinho e na ternura por tudo e por todos.

(O sentimento) É o prazer exteriorizado.

Quando você ama e expressa livremente esse sentimento, seu carisma envolve tudo que que você toca e o prazer, a alegria que você sente faz sua felicidade.”

Zibia Gasparetto

terça-feira, 27 de novembro de 2012

CONSTRUIR A CONFIANÇA...


A confiança não nasce pronta. Ela é construída. Quanto mais vivemos novos desafios, mais vamos tendo consciência da nossa capacidade de acreditar em Deus, no outro e em nós mesmos.

O poder interior nasce do equilíbrio destas três forças:
Fé, que é acreditar em Deus;
Confiança, que é acreditar no outro;
Autoconfiança, que é acreditar em si mesmo.

É como se tivéssemos um banco de três pés – a Fé, a Confiança e a Autoconfiança -, onde cada um deles tem sua importância particular na sustentação do conjunto todo. Quando nos sentamos em um banco sem um dos pés, ou com um dos pés muito menor do que os outros, ficamos inseguros e desconfortáveis.

Quando o banco não está bem calçado no chão, a gente cai ao sentar. Infelizmente, muitas pessoas vivem procurando se equilibrar em um banco desequilibrado.
Então, olhe para dentro de si mesmo, reflita por um momento e responda às seguintes perguntas:
Se fosse para dar uma nota de 0 a 10, quanto você daria para a presença de cada uma dessas forças na sua vida?
Existe alguma delas que está precisando de uma atenção especial?
Agora que você já começou a refletir sobre como está esse equilíbrio na sua vida, pense também em como você pode investir em cada uma dessas forças para obter o melhor do seu dia-a-dia.
O equilíbrio baseado na confiança supera todos os medos e faz a sua vida andar melhor. Pense sobre isso!

Roberto Shinyashiki

MODOS DE AMAR...




Uma das frases que estamos acostumados a ouvir é: ‘Eu amo a meu modo’. É claro que isso é dito em consequência das queixas e insatisfações do companheiro, que se sente pouco atendido em suas pretensões de carinho e atenção. Será mesmo que existem vários modos de amar? Ou será que a hipótese é usada, de má-fé, para encobrir a falta da capacidade de amar?

Há pessoas que gostam – e necessitam – de relações afetivas próximas e intensas, ao passo que outras preferem relações mais frouxas. Quando duas pessoas com expectativas amorosas diferentes se unem, é claro que aquela que espera um relacionamento mais intenso fica insatisfeita, mesmo quando o parceiro se dedica a ela da forma mais leal e honesta. Acho que talvez seja mais adequado pensar em diferentes graus de intensidade amorosa em vez de pensar em diferentes formas de amar.

Sim, porque esta última forma de raciocinar abre as portas para muitos tipos de comportamento claramente egoístas, em que se podem usar palavras de natureza amorosa sem que elas venham acompanhadas de comportamentos compatíveis. Dizer ‘eu te amo’ não custa nenhum tipo de esforço ou sacrifício. Se expressões desse tipo não vêm acompanhadas de atitudes próprias desta emoção, elas são pura demagogia.

Funciona mais ou menos assim: o demagogo diz que ama a seu modo e que isto não significa ter atitudes de dedicação e agrado em relação ao seu par. Por outro lado, ele espera do parceiro a renúncia e a generosidade próprias do modo de amar do outro. O processo envolve, pois, dois pesos e duas medidas, uma vez que as pessoas que amam a seu modo nunca se relacionam intimamente com outras pessoas que amam do mesmo modo que elas, preferindo pessoas que amam de um modo mais convencional.

Temos todas as razões do mundo para desconfiar das palavras, especialmente daquelas que não vêm acompanhadas de atitudes coerentes com elas. Acho melhor encontrarmos uma só forma de descrever o amor e definitivamente só considerarmos como capazes de amar aqueles que se comportam de acordo com o descrito. Ou seja, penso que a melhor forma de conceituar o amor seja considerar que aquele que ama se sente muito bem em agradar e paparicar a pessoa amada.

Uns farão sacrifícios maiores para isso do que outros, mas todos aqueles que amam de verdade sentem-se felizes interiormente quando são capazes de proporcionar alegria e felicidade ao amado. Amar é, então, gostar de agradar a pessoa amada, ficar feliz com sua felicidade, querer ver a pessoa prosperar. É fazer todo o possível para que estas coisas se realizem.

Agradar a pessoa amada significa fazer as coisas que a deixam satisfeita e, principalmente, que a fazem sentir-se amada. E o que agrada a outra pessoa não é obrigatoriamente o que nós achamos que vai agradar. É importante observar quem se ama, conhecer seus gostos e vontades. Não tem cabimento um homem dar uma joia de presente a uma mulher que não gosta de joias! Às vezes vale mais uma flor do que um anel de brilhantes.

Quando não existe esse tipo de troca num relacionamento, penso que não deveríamos usar a palavra amor para descrever o elo que une duas pessoas. Não é raro que um dos indivíduos seja do tipo que sempre gosta de paparicar o parceiro, ao passo que o outro é displicente, só gosta de receber agrados, ‘ama a seu modo’. Nesse caso, o que agrada ama, mas não está sendo amado, está sendo explorado. É coautor de uma história de amor unilateral.

Não posso esconder as reservas que tenho em relação a esses tipos de relacionamento. Eles não fazem parte das verdadeiras histórias de amor, que são sempre trocas ricas e gratificantes para ambos os envolvidos. As verdadeiras histórias de amor acontecem quando duas pessoas amam do mesmo modo, e o sentimento provoca sempre uma enorme vontade de cuidar do amado.
Flávio Gikovate

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

POEMA DO AMIGO APRENDIZ...


Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias.
Fernando Pessoa

COMO DESENVOLVER A AUTOESTIMA...


Autoestima é o valor físico e emocional que você dá a si mesmo. Ter autoestima significa sentir-se alguém de valor e capaz de enfrentar desafios, perseguir objetivos e desenvolver soluções. Quanto maior a autoestima, mais facilidade terá a pessoa em lidar com perdas, sofrimentos e desafios. Pessoas dotadas de nível saudável de autoestima também se sentem inseguras ou sem esperança em determinados momentos, mas vencem facilmente esta fase.

Elas recuperam o foco positivo da vida com maior rapidez.

Pessoas com nível de autoestima pequeno receberam muitos estímulos negativos na fase de crescimento. Pais e professores bombardeiam a autoestima dos jovens: “você nunca vai ser nada na vida”, “ você não presta para nada mesmo ”, “ o filho do vizinho é melhor ”, “ seu irmão

faz melhor ”. Dessa forma uma pessoa adulta não terá autoestima em bom nível. Faça o que fizer, nunca se achará boa o suficiente.

Três necessidades básicas não são sustentadas quando somos depreciados: ser notado (= ser reconhecido), ser aceito e ser amado. A satisfação destas necessidades básicas na infância causa grande impacto na maneira de ser do adulto e se não forem supridas, ele passará a vida tentando satisfazê-las, fazendo com que os outros lhe deem atenção e o ajudem. Não obtendo o que deseja, terá sua autoestima.

As vezes não é a forma de dizer dos pais que prejudica a autoestima, mas o modo como nós mesmos interpretamos os fatos da vida. Você pode ter sempre ouvido: “filho você é ótimo”, aí vai estudar e se dá mal. Sentir-se-á um fracassado, sem competência, um “burro”. A pessoa com autoestima baixa não consegue enxergar suas qualidades e potencial, por isso é pouco

criativa, insegura, dependente dos outros, tem pouca iniciativa, nos casos piores medos injustificados, timidez extrema e complexo de inferioridade. Em outros casos é perfeccionista, obsessiva, tensa, porque não aceita fazer as coisas se não for com perfeição, afinal precisa compensar o dito na infância: “você nunca faz nada certo!”

Não existe fórmula milagrosa para desenvolver a autoestima, mas uma série de recomendações que se aplicadas em conjunto, ajudarão você a vencer o derrotismo. Sugestões para desenvolver a autoestima:

Não se autocastigar quando ouvir coisas ruins a seu respeito.

Saber administrar os altos (elogios) e baixos (críticas) sem entrar em depressão.

Saber gostar de si e apreciar a vida, mesmo que receba críticas fortes.

Evitar crenças do tipo: “por mais que me esforce nunca serei tão bom”, “toda felicidade dura pouco”, “ não vale a pena se esforçar, sempre terá alguém melhor que eu”.

Estabelecer metas de vida no campo da autoestima para melhorar a qualidade do relacionamento consigo mesmo e com os outros. Busque ajuda em livros, cursos, palestras e terapias.

Procure se conhecer melhor: analise porque sua autoestima anda tão baixa; procure identificar objetivamente onde estão as causas específicas dos seus problemas, depois tente trabalhar as mesmas. Descobrir as causas é meio caminho para as soluções. O autoconhecimento e a ajuda da psicologia permitirão identificar duas pessoas em você: a que você

imagina ser e a que você é de fato mas está fraco para assumir.

Procure substituir sentimentos de inferioridade por ideias positivas. Imagens negativas e ideias de autodepreciação ficaram registradas em seu inconsciente. Você precisa estimular ideias construtivas ao seu próprio respeito. Procure se lembrar de fatos bons de sua vida quando surgirem os pensamentos negativos, isto elevará sua autoestima.

Vença o círculo vicioso do fracasso:

1º.) Sua autoimagem e estima estão afetadas (“Sou um fracasso”);

2º.) Acontecimentos indesejáveis ocorrem na vida: (não ser reconhecido, perder o emprego, etc.);

3º.) Tais acontecimentos reforçam a ideia de que é “um fracassado”;

4º.) Surge o medo de fracassar;

5º.) Você fracassa de tanto pensar nisto;

6º.) Sua autoimagem e estima ficam mais prejudicados, reiniciando o ciclo.

Procure lidar adequadamente com a auto aceitação (reconhecer defeitos), autovalorização (acreditar que é importante), autopercepção (identificar as emoções prejudiciais), autoestímulo (reforçar-se com carinho, compensas), autodirecionamento (traçar rumos) e autodeterminação (querer chegar lá).                                        

Texto de Flávio Pereira, psicólogo, Cérebro & Comunicação – Desenvolvimento Pessoal.

COMO ENCANTAR PESSOAS...


CONHEÇA A NATUREZA HUMANA

Essencialmente o ser humano é egoísta. As pessoas estão mais interessadas nelas mesmas.
Você está mais interessado em você mesmo que em qualquer outra pessoa no mundo.
Reconhecendo este egoísmo natural do ser humano, você poderá melhor se relacionar com as pessoas. 

ELOGIE

Todos gostamos de ouvir uma palavra gentil. Para conquistar alguém basta dizer coisas agradáveis. O elogio deve ser sincero, natural. Elogie o ato e não a pessoa. Evitará favoritismo e constrangimentos. Diga algo assim: "Roberto, seu trabalho ficou ótimo." (não diga: "Roberto, você é ótimo profissional."). Habitue-se a elogiar e sentirá como você e as pessoas se sentirão melhor. Não exagere nos elogios.

FAÇA AS PESSOAS SE SENTIREM IMPORTANTES

Todos vivemos para sermos reconhecidos. Dê uma forma ou de outra desejamos ser importantes. Para conquistar alguém a faça se sentir importante. Siga estas dicas:

Fale o nome da pessoa. Nosso nome soa como música aos nossos ouvidos.

Ouça com atenção. Repare: quando alguém ouve você com atenção, você se sente importante.

Antes de responder, aguarde uns segundos. Faça uma pausa. Dará a impressão de que você pensou e que valeu a pena refletir.

Leve em consideração a todos. Evite falar mais com o líder ou alguém considerado importante. Evite favoritismo. 

OUÇA COM ATENÇÃO

Quanto mais você ouvir alguém, mais se tornará interessante para ela. Um bom ouvinte permite ao outro escutar a pessoa mais importante do mundo: ela mesma. Dicas para encantar:

Olhe com atenção para quem está falando. Evite ouvir olhando para outras pessoas, coisas ou lugares " interessantes". Algumas pessoas mostram o quanto são "antipáticas" com seus olhares evasivos.

Não deixe ninguém ou qualquer barulho interferir. Envolva-se no assunto por completo. Se alguém estiver atrapalhando diga: "Por favor, deixe-me ouvir o Pedro..." Todos apreciarão seu cuidado com pessoas.

Não fique ansioso para falar sobre outra coisa. Mantenha a calma. Quem fala muito pode ser considerado "tagarela" e egoísta por querer ser sempre o centro das atenções.

Desenvolva a conversa, faça novas perguntas. Isto demonstrará que você dá importância a quem perguntou.
 
CONCORDE COM AS PESSOAS

Desenvolva uma personalidade tolerante. Ninguém gosta de ser contrariado. Pessoas adoram aqueles que concordam com elas.

Mesmo que não concorde com uma pessoa, procure extrair da fala dela algo que seja comum, verdadeiro, para você e ela.

Evidencie que concorda com ela. Movimente a cabeça ou fale claramente: "Concordo com você."

Evite discordar abertamente, salvo exceções. Discordando, de preferência não diga nada.
Frequentemente não vale a pena discordar. 

EVITE POLÊMICAS, DISCUSSÕES.

Apresente seu assunto sem que as pessoas levantem objeções contra você. Claro, por mais que tente ser neutro vai sempre encontrar alguém que discorde de você. Discordará da sua neutralidade. Em vez de dar sua opinião, exponha a de autoridades no assunto, mesmo que você seja a autoridade máxima. Se as pessoas não concordarem com a opinião, não será a sua, mas a de outra pessoa. Não se trata de não ter opinião, mas de evitar discussões desnecessárias. Quem discute perde pontos. Seja diplomata! 

DESCUBRA PELO QUE O OUTRO SE FASCINA, QUER OU DESEJA E MOSTRE A ELE COMO CONSEGUIR.

Sabendo o que os outros querem ficará mais fácil envolvê-los, persuadi-los e encantá-los, falando a eles o que desejam ouvir. Fale a mesma língua dos outros. Fale sobre o que as pessoas querem ouvir. Foque nelas, não em você. Por exemplo: se uma pessoa ou um grupo deseja vender mais, mostre COMO podem conseguir o que desejam. Dê sugestões. Torne-se o

herói delas. Para descobrir o que as pessoas querem observe-as, faça perguntas, ouça.

CAUSE BOA IMPRESSÃO.

De forma geral, nós controlamos as opiniões dos outros sobre nós mesmos. As pessoas opinam a nosso respeito de acordo como nos portamos. Tendemos a responder conforme o comportamento da outra pessoa. Se você quer encantar pessoas deve primeiro passar uma boa impressão. Dicas:

Seja simpático. Sorria sempre. Quem deseja sucesso pessoal deve sorrir para a vida. Antes de dizer qualquer coisa, dê um sorriso sincero! A pessoa devolverá um outro sorriso e será mais receptiva. 

Mostre entusiasmo. Ninguém gosta de pessoas desanimadas, de mal com a vida. Sorrir e evidenciar entusiasmo são comportamentos que devem ser treinados como qualquer outro.

Servem para você construir uma atmosfera positiva, envolvente. Você encantará qualquer pessoa sorrindo e sendo entusiasmado.

Não queira ser maior que os outros. Não tente ser o melhor fazendo com que os outros sejam os piores. Quem quer "subir na vida", "pisando nos outros", cedo ou tarde perde a batalha. Não fique se exibindo, mostrando que só você, quase sempre você, é o melhor para fazer isto ou aquilo. Evite ser arrogante. 

O tom da voz é importante no encantamento. Treine uma voz amigável. 

SAIBA AGRADECER.

Demonstre sempre sua gratidão. Treine a "arte de dizer obrigado". Não sussurre ou engula palavras. Fale com vontade : "obrigado!" Olhe para a pessoa. Sorria. Diga o nome dela. Faz muita diferença falar simplesmente " obrigado", em vez de "obrigado, Paulo!" Lembre: nosso nome soa como música aos nossos ouvidos. 

Texto de Flávio Pereira,Cérebro & Comunicação - Desenvolvimento Pessoal.

COMO CONQUISTAR E ENCANTAR CLIENTES...


Criar uma cultura de qualidade no atendimento.

Todos na empresa devem entender que trabalham para o cliente, aquele que paga as contas, os salários e que é a razão da nossa existência. Devem entender que o cliente bem atendido volta sempre e que isto representa tudo que uma empresa deseja. Trata-se de uma filosofia de vida, uma cultura.

Comprometimento de cima para baixo e vice-versa.

Diretores, gerentes e funcionários devem estar unidos no programa de atendimento a clientes. A diretoria decide implantar o programa de qualidade no atendimento e os funcionários transformam em realidade.

Delegação de poder.

Dentro do bom senso todos devem ter autonomia para agir. Os funcionários devem ter liberdade de tomar decisões. Não precisam a todo instante procurar pelo gerente cada vez que um cliente precisa de algo diferente do comum. Mantenha as normas flexíveis, pois cada cliente é uma pessoa e cada situação difere da outra. É como se diz: "cada caso é um caso."

Treinamento.

Treinar e retreinar este é o segredo do sucesso. Treinar através de cursos, e palestras. O treinamento deve ser regular. Pouco adianta treinar alguém agora e daqui a dois anos fazer um novo treinamento. As pessoas esquecem o que aprendem, novos procedimentos são adotados pela empresa, as mudanças são contínuas, por isto contínuo deve ser o treinamento.

Funcionários devidamente treinados erram menos na fabricação de produtos e na prestação de serviços. Também ocorrem menos reclamações por parte dos clientes e todos ganham.

Informe o cliente.

Mantenha o cliente informado de todas as políticas da empresa, lançamentos de produtos, inovações nos serviços. Promova cursos, palestras, oficinas, encontros informais, a fim de educar o cliente. Muitos clientes fazem coisas erradas porque não sabem como lidar com o produto ou serviço. Veja o caso dos manuais de produtos, muitos deles são de difícil compreensão. O Cliente acaba usando de modo errado o produto, ocorrem problemas e as reclamações aparecem, tudo porque o cliente foi mal informado.

Mantenha porta aberta para as reclamações.

Seja o advogado do cliente. Trate-o sempre com diplomacia, educação, mesmo que ele esteja irado. Um cliente que reclama quer ser ouvido. É preciso muito treinamento para lidar com reclamações. Pessoas que fazem contato direto com o cliente, precisam treinamento especial, contínuo. Geralmente ficam estressadas e não conseguem aplicar seu melhor julgamento. De nada adianta manter a porta aberta para reclamações se o pessoal que atende não está habilitado para lidar com situações embaraçosas.

Mantenha estatísticas sobre as reclamações.

Faça isto para ter controle da situação. Reclamações envolvem diretamente a perda de clientes.

Perder clientes significa perder faturamento. Conhecendo as reclamações mais frequentes você pode resolvê-las e eliminá-las.

Transforme problemas e reclamações em novas vendas.

Agradeça ao cliente por trazer o problema. Diga-lhe que sua crítica vai ser útil para melhorar a qualidade dos serviços ou produtos. O cliente vai apreciar seu interesse, vai se sentir um colaborador, o "pai da criança". Ele sairá contando para todos como você resolveu o problema com a ajuda dele. Desta forma você mantém o cliente e faz novas vendas.

Faça pesquisas para saber a opinião do cliente.

Converse com o cliente, peça sugestões. Descubra o que os clientes querem, precisam, esperam e forneça a eles. Telefone para o cliente. Quando recebê-lo, convide-o para tomar um cafezinho e aos poucos vá extraindo as informações que precisa. As pessoas gostam de dar opiniões. O cliente ao perceber que está sendo valorizado continuará a fazer negócios com você e o recomendará aos amigos.

Faça pesquisa com os "clientes internos".

"Clientes internos" são os funcionários. Entreviste-os, peça para preencherem questionários e apresentarem suas opiniões. Quem está com a "mão na massa" diariamente, acaba tendo ideias importantes para melhorar a qualidade. Faça com que seus funcionários sintam que a diretoria da empresa é aberta a sugestões e que ninguém vai ser censurado por isto. Isto faz com que eles sintam que são importantes, assim vão trabalhar com mais empenho. Estimule-os a darem sugestões recompensando aqueles que dão ideias práticas e funcionais. Aqueles que dão ideias que não podem ser viabilizadas também merecem recompensas, pois estão trabalhando da mesma forma.

Trate os funcionários como clientes.

Os funcionários são a primeira linha de clientes. Sem eles a empresa nem começa a funcionar.

Trate-os com todo respeito. Dê-lhes qualidade de vida cuidando do conforto do local de trabalho.

Pague o treinamento, recompense-os por trabalhos extras, dê-lhes estímulos e apoio. Reconheça seus resultados com elogios e agradecimentos. Promova festas, celebrações, como o "chopp no último dia do mês". Abra os canais de comunicação. Estimule-os a falarem. Peça sugestões sobre cursos que gostariam de fazer. Delegue, dê autonomia. Treine-os para isto. Promova a integração dos setores. Possibilite recompensas, prêmios por desempenho : exemplo, "O funcionário do mês", pode receber ingressos para atividades de lazer, um dia livre de trabalho,

etc. Faça com que eles amem sua empresa. Não deixe o clima ficar chato. Deixe seu pessoal relaxar também. Promova a semana do bom humor, uma vez por mês, fazendo rodízio de atividades divertidas. Pague bons salários ou comissões.

Faça seus clientes externos se sentirem o máximo.

Quanto mais importantes eles se sentirem, mais serão fiéis a empresa. Fale em tom amistoso, com fisionomia alegre, chame-os pelo nome, mantenha uma conversa paciente e interessante, deixe-os à vontade, peça para falarem de suas realizações, negócios. Peça a eles para você colocá-los na relação "vip" de clientes da empresa, de modo a se sentirem importantes.

Promova-os através dos catálogos da empresa usando fotos e testemunhos deles. Todo o esforço do marketing deve mostrar a sua clientela que sua empresa se preocupa em dar o máximo de qualidade, conforto, atenção e atendimento. Deixe que saibam que você se preocupa com eles, que não os esquece. Envie cartões de agradecimento, boas festas, aniversários.

Não prometa o que não pode cumprir.

Estabeleça expectativas realistas. Não fale, não escreva em catálogos ou embalagens de produtos coisas que não podem ser obtidas realmente. Cuidado com a propaganda falsa.

Dê o "algo mais".

Fazer o que todo mundo espera já não conquista mais os clientes, que estão cada vez mais exigentes. Pense em algo diferente, novo, algo que a concorrência não está oferecendo e dê ao cliente. Supere as expectativas dele. Facilite sua vida. Chama-se isto de encantamento.

Quanto mais você faz para o cliente, mais difícil se torna perdê-lo.

Encante sempre.

Algumas pessoas têm conceitos errados, dizem: "Clientes são ilimitados. Se perder um, conseguirei outro." Não é verdade. Clientes não são fáceis de atrair. Você até pode atraí-los, mas se não encantá-los continuamente não conseguirá mantê-los. Lembre: o cliente nunca está definitivamente conquistado. A conquista se dá a cada novo contato que o cliente experimenta na empresa. Ele precisa ser encantado sempre. Por quê? A concorrência pode encantá-lo, você ou algum funcionário da sua empresa pode desencantá-lo. Você deve ter percepção, imaginação, criatividade para encantar sempre. O que hoje é surpresa amanhã pode ser coisa comum. Para encantar é preciso estar sempre à frente da concorrência.

Cultura da qualidade total.

Quer conquistar clientes? Mostre a eles que você mantém um programa de qualidade total.

Tenha qualidade pessoal.

É difícil imaginar uma empresa satisfazer as exigências de qualidade total nos serviços ou produtos, sem que tenha funcionários com alto padrão de qualidade pessoal. O que é qualidade pessoal? É o comprometimento da pessoa com padrões de comportamento, hábitos, ações, pensamentos, relações interpessoais, sentimentos, comunicação, no mais alto nível. É a

busca contínua da excelência. É querer melhorar sempre, a todo instante. A qualidade pessoal é a base para as outras qualidades: da equipe, do departamento, dos serviços, dos produtos, da empresa. Algumas empresas buscam a melhoria dos processos e sistemas, mas esquecem de incluir no plano estratégico treinar os funcionários para a qualidade pessoal a qual envolve: responsabilidade, iniciativa, organização, motivação, inteligência emocional, criatividade, ética, percepção, excelente apresentação pessoal e do local de trabalho, visão de futuro, empatia, coragem, autodisciplina, autonomia, confiabilidade, cultura profissional, flexibilidade, disposição, zelo, dentre outros itens. Você deve conhecer pessoas que possuem excelente conhecimento técnico na sua área, mas são pessoas grossas ou não se comunicam direito, tem hábitos ruins, seu lado emocional vive "complicado", não são bons colegas, cooperam pouco, são egoístas. Falta-lhes qualidade pessoal.

Trabalhar em equipe.

É impossível oferecer qualidade total sem o trabalho de equipe. Nas empresas é normal o trabalho de grupo, onde as pessoas trabalham sem necessariamente haver harmonia e objetivos comuns, claros, existem pessoas acomodadas, panelinhas, uns acusam outros, há pouco planejamento, falta de reuniões eficazes, comunicação ineficiente, chefes autoritários; nas equipes todos trabalham com dedicação, tem iniciativa, se comunicam bem, cooperam, planejam as atividades e metas em reuniões e há um líder democrático.

Texto de Flávio Pereira, Cérebro & Comunicação - Desenvolvimento Pessoal.