Num dia qualquer do seu tempo, cansado de
tantas lutas.
Você decide olhar para o horizonte e
contemplar a Vida.
A sua vida.
Essa apressada que passa pela janela da
existência,
entre o carregar de fardos, o suportar de
dores, e uma mistura de alegrias passageiras.
Tudo que é muito especial e maravilhoso,
parece durar tão pouco.
Já a dor, a separação, a morte ou a doença,
parecem ter um peso enorme.
Por isso, nesse dia em que a sua inteligência
chamou a sua atenção.
Você parou tudo e ouviu o seu coração.
Será que eu preciso tanto de tantas coisas
assim?
O carro, o terno, a bota, os celulares, o
tablet, o regime, o chefe?
Será que posso viver como índio na taba
antiga?
Ou preciso de menos tranqueiras para viver
aqui mesmo.
Assim, você vai desligando preocupações que
nem são suas.
E deixa a Vida ser plenitude.
E você percebe que existe algo além da sua
própria vida.
O Universo que resiste milhões de anos,
mostra estrelas sempre brilhantes.
E uma delas, parece-lhe sorrir, e olha que
ela sempre esteve ali.
É a Vida, essa amorosa companheira que te
quer tão bem e convida:
-vem alma querida fazer festa sem despedida.
Que somos mais que o tempo sem idade,
somos a própria eternidade.
Juntos, rumo à felicidade.
Paulo Roberto Gaefke
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