
O dono de um pequeno sítio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:
Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor bem conhece.
Pode redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer;
com extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro.
A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem penso mais nisso, disse o homem.
Quando li o anúncio e percebi a maravilha que tinha!
Desisti imediatamente de vender aquele paraíso!
Às vezes alguém chega para nós, e com a palavra certa, com a observação adequada e nos muda o ângulo de vista, nos faz quebrar os paradigmas e, entendemos que certas coisas que tanto precisamos e achamos não ter, estão bem do nosso lado...
Olavo Bilac
Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor bem conhece.
Pode redigir o anúncio para o jornal?
Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:
"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer;
com extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro.
A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.
Nem penso mais nisso, disse o homem.
Quando li o anúncio e percebi a maravilha que tinha!
Desisti imediatamente de vender aquele paraíso!
Às vezes alguém chega para nós, e com a palavra certa, com a observação adequada e nos muda o ângulo de vista, nos faz quebrar os paradigmas e, entendemos que certas coisas que tanto precisamos e achamos não ter, estão bem do nosso lado...
Olavo Bilac
3 comentários:
Muitas vezes não conhecemos o lugar em que moramos, e muitas vezes queremos nos desfazer.....
A História é real, mas o escritor era Machado de Assis, e não Olavo Bilac.
O próprio texto, se fosse de Bilac, seria um poema parnasiano. Machado o escreveu em prosa.
Bem lembrado
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