segunda-feira, 5 de novembro de 2018
A HISTÓRIA DOS PORCOS ESPINHOS...
Há milhões de anos durante a era glacial, quando parte do nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram por não se adaptarem às condições.
Os porcos-espinhos percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de um companheiro feriam o que estava mais próximo, justamente aquele que mais oferecia calor. Por isto, decidiram afastar-se uns dos outros; e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria decidiram ficar juntos. Aprenderam assim a conviver mantendo uma distância ideal, nem muito perto para se espetar, nem muito distante para não perder o calor e também, a suportar pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim, sobreviveram à longa era glacial.
Moral: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele em que as pessoas aprendem a conviver com os defeitos do outro e valorizar suas qualidades.
Relacionamo-nos com amigos, parentes, colegas de trabalho familiares... Cada relacionamento com a devida distância, com algumas pessoas podemos nos aproximar mais e trocamos confidências, com outras, apenas cumprimentamo-nos. Às vezes nos sentimos solitários, outras sentimos que é necessário tirar um tempo só para nós. Quando nos aproximamos muito, às vezes esquecemos de respeitar o espaço das outras pessoas, e, às vezes, quando dependemos muito dos outros, perdemos a nossa independência. É por isso que precisamos do nosso espaço.
Arthur Schopenhauer (Filósofo alemão)
terça-feira, 11 de setembro de 2018
sexta-feira, 1 de junho de 2018
Um recado
para aqueles que se sentem frustrados por não estarem onde gostariam de estar:
Vênus e Marte são planetas, astros iluminados que giram ao redor do Sol. Um ano
em Vênus dura cerca de 225 dias. Já em Marte, esse ano dura 687 dias. Mesmo com
essa diferença, e talvez, justamente por ela, o universo funciona muitíssimo
bem.
Perceba que se até um planeta possui um tempo específico para realizar certa
atividade e que esse tempo difere do de outros que realizam atividade parecida.
Por qual motivo você insiste em culpar-se por não estar em determinado lugar,
ou realizando determinada atividade, só porque aquele amigo/primo/irmão já está
nesse lugar e/ou fazendo essa determinada coisa?
Comparar-se com outra pessoa é se auto sabotar. Somos planetas, distintos um
dos outros, e o sol é a vida de um modo geral. Seu movimento de translação é
único e diz respeito somente a você. Você não está atrasado, só está
percorrendo o trajeto no seu devido tempo. Talvez você leve mais tempo, mas
isso faz parte do que você é, faz parte do seu percurso.
Então, quando se sentir perdido e angustiado, só se realinhe e continue sua
caminhada. Pois, no final, todos iremos circundar o sol.
Desconheço autoria.
quarta-feira, 2 de maio de 2018
sexta-feira, 13 de abril de 2018
quinta-feira, 5 de abril de 2018
A geração “FLOCO DE NEVE".
A geração “floco de neve”: pessoas sensíveis que se
ofendem por tudo
Quando imaginamos um floco de neve, nós o
associamos à beleza e singularidade, mas também à sua enorme vulnerabilidade e
fragilidade. Estas são precisamente duas das características que definem as
pessoas que atingiram a idade adulta na década de 2010. Afirma-se que a geração
“floco de neve” seja formada por pessoas extremamente sensíveis aos pontos de
vista que desafiam sua visão do mundo e que respondem com uma suscetibilidade
excessiva às menores queixas, com pouca resiliência.
A voz de alarme, por assim dizer, foi dada por
alguns professores de universidades como Yale, Oxford e Cambridge, que notaram
que a nova geração de alunos que frequentavam suas aulas era particularmente
suscetível, não tolerante à frustração e particularmente inclinados fazerem uma
tempestade em um copo de água.
Cada geração reflete a sociedade que eles viveram
Dizem que as crianças saem mais ao padrão da sua
geração que aos pais. Não há dúvida de que, para entender a personalidade e o
comportamento de alguém, é impossível abstrair do relacionamento que
estabeleceu com seus pais durante a infância e a adolescência, mas também é
verdade que os padrões e expectativas sociais também desempenham um papel
importante no estilo educacional e moldam algumas características de
personalidade. Em resumo, podemos dizer que a sociedade é a terra onde a
semente é plantada e crescida e os pais são os jardineiros que são responsáveis
por fazer crescer.
Isso não significa que todas as pessoas de uma
geração respondam ao mesmo padrão, felizmente há sempre diferenças individuais.
No entanto, não se pode negar que as diferentes gerações têm metas, sonhos e
formas de comportamento característico que são o resultado das circunstâncias
que tiveram que viver e, em alguns casos, tornam-se inimagináveis em outras
gerações.Claro, o mais importante é não colocar rótulos, mas analisemos para entender o
que está na base desse fenômeno, para não repetir os erros e para que possamos
dar a devida importância a habidades de vida tão importantes quanto a
Inteligência Emocional e a resiliência.
Fonte:
Mistler, BJ et. Al. (2012) The Association for University and College Counseling Center Directors Annual Survey Reporting. Pesquisa do AUCCCD ; 1-188
Fonte:
Mistler, BJ et. Al. (2012) The Association for University and College Counseling Center Directors Annual Survey Reporting. Pesquisa do AUCCCD ; 1-188
3 erros educacionais colossais que criaram a
geração “floco de neve”
1. Sobreprotecção. A
extrema vulnerabilidade e escassa resiliência desta geração têm suas origens na
educação. Estes são, geralmente, crianças que foram criadas por pais
superprotetores, dispostos a pavimentar o caminho e resolver o menor problema.
Como resultado, essas crianças não teve a oportunidade de enfrentar as
dificuldades e conflitos do mundo real e desenvolver tolerância à frustração,
ou resiliência. Não devemos esquecer que uma dose de proteção é necessária para
que as crianças cresçam em um ambiente seguro, mas quando impede que explorem o
mundo e limite seu potencial, essa proteção se torna prejudicial.
2. Sentido exagerado de “eu”. Outra
característica que define a educação recebida pelas pessoas da geração “floco
de neve” é que seus pais os fizeram sentir muito especiais e únicos. Claro,
somos todos únicos, e não é ruim estar ciente disso, mas também devemos lembrar
que essa singularidade não nos dá direitos especiais sobre os outros, já que
somos todos tão únicos quanto os outros. O sentido exagerado de “eu” pode dar
origem ao egocentrismo e à crença de que não é necessário tentar muito, uma vez
que, afinal, somos especiais e garantimos o sucesso. Quando percebemos que este
não é o caso e que temos que trabalhar muito para conseguir o que queremos,
perdemos os pontos de referência que nos guiaram até esse momento. Então
começamos a ver o mundo hostil e ameaçador, assumindo uma atitude de
vitimização.
3. Insegurança e catástrofe. Uma
das características mais distintivas da geração do floco de neve é que eles
exigem a criação de “espaços seguros”. No entanto, é curioso que essas pessoas
tenham crescido em um ambiente social particularmente estável e seguro, em
comparação com seus pais e avós, mas em vez de se sentir confiante e confiante,
temem. Esse medo é causado pela falta de habilidades para enfrentar o mundo,
pela educação excessivamente superprotetiva que receberam e que os ensinou a
ver possíveis abusos em qualquer ação e a superestimar eventos negativos
transformando-os em catástrofes. Isso os leva a desejarem se bloquear em uma
bolha de vidro, para criar uma zona de conforto limitado onde eles se sintam
seguros.
Para entender melhor como a educação recebida afeta
uma criança, é importante ter em mente que as crianças procuram pontos de
referência em adultos para processar muitas das experiências que experimentam.
Isso significa que uma cultura paranóica, que vê abusos e traumas por trás de
qualquer ato e responde com sobreproteção, gerará efetivamente crianças
traumatizadas. A forma como os adultos enfrentam uma situação particularmente
delicada para a criança, como um caso de abuso escolar, pode fazer a diferença,
levando a uma criança que consegue superar e se torna resiliente ou uma criança
que fica com medo e torna-se uma criança vítima
Qual é o resultado?
O resultado de um estilo de parentesco
superprotetivo, que vê o perigo em todos os lugares e promove um sentido
exagerado de “eu”, são pessoas que não possuem as habilidades necessárias para
enfrentar o mundo real.
Essas pessoas não desenvolveram tolerância
suficiente à frustração, então o menor obstáculo os desencoraja. Nem
desenvolveu uma Inteligência emocional adequada, então eles não sabem como
lidar com as emoções negativas que certas situações suscitam.
Como resultado, eles se tornam mais rígidos, se
sentem ofendidos por diferentes opiniões e preferem criar “espaços seguros”,
onde tudo coincide com suas expectativas. Essas pessoas são hipersensíveis à
crítica e, em geral, a todas as coisas que não se encaixam na visão do mundo.
Também são mais propensos a adotar o papel das
vítimas, considerando que estão todos contra ou equivocados. Desta forma, eles
desenvolvem um local de controle externo, colocando a responsabilidade sobre os
outros, em vez de se encarregar de suas vidas e mudar o que podem mudar.
O resultado também é que essas pessoas são muito
mais vulneráveis ao desenvolvimento de transtornos psicológicos, do estresse
pós-traumático à ansiedade e à depressão. Na verdade, não é estranho que o
número de transtornos de humor aumente ano após ano.
Este artigo foi publicado originariamente no site Rincón Psicología e fora livremente adaptado pela
equipe da Revista Pazes.
https://www.revistapazes.com/
terça-feira, 20 de março de 2018
terça-feira, 13 de março de 2018
Muita gente não consegue ser firme e tem
dificuldade de se impor perante aqueles que abusam de sua boa vontade. Pessoas
assim acabam sendo exploradas, e seguem arrependidas por terem aceitado coisas
que, no fundo, lhes fazem mal.
Acontece que o mundo está cheio de gente folgada e aproveitadora.
Indivíduos que seguem uma lógica segundo a qual vale a pena tentar explorar e
abusar, afinal "o não eu já tenho." A cultura em nosso país,
infelizmente, alimenta essa postura. Nessas horas, costumo
dizer: o inseto só interrompe seu voo quando encontra um para-brisa. Do
contrário, permanece sobrevoando e incomodando.
Impor limites àqueles que lidam conosco não é
somente um ato de afirmação. Trata-se, sobretudo, de autoconhecimento. Ao dizer
não, damos foco ao que de fato nos importa. Ao agir com firmeza, ao lutar, ao
andar de cabeça erguida e não aceitar que ultrapassem nossos limites – assim
conquistamos o respeito não somente de terceiros, mas principalmente de nós
mesmos.
Seja o para-brisa.
Pedro Calabrez Furtado
quinta-feira, 8 de março de 2018
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
CADA UM NO SEU RITMO...
Alguém se formou com 22 anos, mas teve que
esperar 5 anos para conseguir um emprego estável.
Alguém se tornou um grande empresário aos 25,
e morreu aos 50.
Enquanto isso, outra pessoa se tornou
empresária aos 50, e viveu até os 90 com saúde.
Alguém continua solteiro, enquanto outro
alguém está se casando.
Obama terminou a vida política aos 55, e
Trump começou aos 70.
Todos nesse mundo funcionam baseados no seu
próprio fuso horário.
As pessoas ao seu redor podem parecer que
sempre estão na sua frente, e outros parecerem sempre estar atrás de você, mas
todo mundo está correndo a sua própria maratona, no seu
próprio tempo.
Não os inveje, nem os menospreze. A vida é
sobre como nós esperamos pelo momento certo para agir, então relaxe!
Você não está atrasado.
Você não está adiantado.
Você está no tempo certo.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
AI DE TI, BRASIL...
Ai de ti, Brasil, eu te mandei o sinal, e não recebeste. Eu te avisei e
me ignoraste, displicente e conivente com teus malfeitos e erros. Ai de
ti, eu te analisei com fervor romântico durante os últimos 20 anos, e
riste de mim.
Ai de ti, Brasil! Eu já vejo os sinais de tua perdição nos albores de
uma tragédia anunciada para o presente do século XXI, que não terá mais
futuro.
Ai de ti, Brasil – já vejo também as sarças de fogo onde queimarás para sempre!
Ai de ti, Brasil, que não fizeste reforma alguma e que deixaste os corruptos
usarem a democracia para destruí-la. Malditos os laranjas e as firmas sem
porta.
Ai de ti, Miami, para onde fogem os ladrões que nadam em vossas piscinas
em forma de vagina e corcoveiam em “jet skis”, gargalhando de
impunidade.
Malditas as bermudas cor-de-rosa, barrigas arrogantes e carrões que
valem o preço de uma escola. Maldita a cabeleira do Renan, os olhos
cobiçosos de Cunha, malditos vós que ostentais cabelos acaju, gravatas de
bolinhas e jaquetões cobertos de teflon, onde nada cola. Por que rezais em
vossos templos, fariseus de Brasília? Acaso eu não conheço a multidão de
vossos pecados???
Ai de vós, celebridades cafajestes, que viveis como se estivésseis na
Corte de Luís XIV, entre bolsas Chanel, gargantilhas de pérola, tapetes de
zebra e elefantes de prata. Portais em vosso peito diamantes em que se
coagularam as lágrimas de mil meninas miseráveis. Ai de vós, pois os
miseráveis se desentocarão, e seus trapos vão brilhar mais que vossos
Rolex de ouro. Ai de ti, cascata de camarões!
Tu não viste o sinal, Brasil. Estás perdido e cego no meio da iniquidade
dos partidos que te assolam e que contemplas com medo e tolerância?
Cingiram tua fronte com uma coroa de mentiras, e deste risadas ébrias e
vãs no seio do Planalto. Ai de vós, intelectuais, porque tudo sabeis e
nada denunciais, por medo ou vaidade. Ai de vós, acadêmicos que quereis
manter a miséria “in vitro” para legitimar vossas teorias. Ai de vós,
“bolivarianos” de galinheiro, que financiais países escrotos com juros
baixos, mesmo sem grana para financiar reformas estruturais aqui dentro.
Ai de ti, Brasil, porque os que se diziam a favor da moralidade desmancham
hoje as tuas instituições, diante de nossos olhos impotentes. Ai de ti,
que toleraste uma velha esquerda travestida de moderna. Malditos sejais,
radicais de cervejaria, de enfermaria e de estrebaria – os bêbados, os
loucos e os
burros –, que vos queixais do país e tomais vossos chopinhos com
“boa consciência”. Ai de vós, “amantes do povo” – malditos os que usam
esse falso “amor” para justificar suas apropriações indébitas e seus
desfalques “revolucionários”.
Ai de vós, que dizeis que nada vistes e nada sabeis, com os crimes explodindo
em vossas caras.
Ai de ti, que ignoraste meus sinais de perigo e só agora descobriste que
há cartéis de empresas que predam o dinheiro público, com a conivência
do próprio poder. Malditas sejam as empresas-fantasma em terrenos baldios,
que fazem viadutos no ar, pontes para o nada, esgotos a céu aberto e
rapinam os mínimos picuás dos miseráveis.
Malditos os fundos de pensão intocáveis e intocados, com bilhões
perdidos na Bolsa, de propósito, para ocultar seus esbulhos e
defraudações. Malditos também empresários das sombras. Malditos também os
que acham que, quanto pior, melhor.
A grande punição está a caminho. Ai de ti, Brasil, pois acreditaste
no narcisismo deslumbrado de um demagogo que renegou tudo que falava
antes, que destruiu a herança bendita que recebeu e que se esconde nas
crises, para voltar um dia como “pai da pátria”. Maldito esse homem
nefasto, que te fez andar de marcha à ré.
Ai de ti Brasil, porque sempre te achaste à beira do abismo ou que tua
vaca fora para o brejo. Esse pessimismo endêmico é uma armadilha em que
caíste e que te paralisa, como disse alguém: és um país “com anestesia,
mas sem cirurgia”.
Ai de vós, advogados do diabo que conseguis liminares em chicanas
que liberam criminosos ricos e apodrecem pobres pretos na boca do boi de
nossas prisões. Maldita seja a crapulosa legislação que vos protege há
quatro séculos. Malditos os compradiços juízes, repulsivos
desembargadores, vendilhões de sentenças para proteger sórdidos interesses
políticos.
Malditos sejam os que levam dólares nas meias e nas cuecas e mais
ainda aqueles que levam os dólares para as Bahamas. Ai de vós! A ira de
Deus não vai tardar...
Sei que não adianta vos amaldiçoar, pois nunca mudareis a não ser
pela morte, guerra ou catástrofe social que pode estar mais perto do que
pensais.
Mas, mesmo assim, vos amaldiçoo. Ai de ti, Brasil!
Já vejo as torres brancas de Brasília apontando sobre o mar de lama que inundará
o Cerrado. Já vejo São Paulo invadida pelas periferias, que cobrarão
pedágio sobre vossas Mercedes. Escondidos atrás de cercas elétricas ou
fugindo para Paris, vereis então o que fizestes com o país, com vossa persistente
falta de vergonha. Malditos sejais, ó mentirosos, vigaristas,
intrujões, tartufos e embusteiros! Que a peste negra vos cubra de
feridas, que vossas línguas mentirosas sequem e que água alguma vos
dessedente. Ai de ti, Brasil, o dia final se aproxima.
Se vossos canalhas prevalecerem, virá a hidra de sete cabeças e dez
chifres em cada cabeça e voltará o dragão da Inflação. E a prostituta do
Atraso virá montada nele, segurando uma taça cheia de abominações. E ela
estará bêbada com o sangue dos pobres, e em sua testa estará escrito: “Mãe
de todas as meretrizes e mãe de todos os ladrões que paralisam nosso
país”. Ai de ti, Brasil! Canta tua última canção na boquinha da garrafa.
Arnaldo Jabor
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
DEUS SEGUNDO SPINOZA...
Einstein quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu:
“Acredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o
que existe, e não no Deus que se interessa pela sorte e pelas ações dos homens”.
“Pára de ficar rezando e batendo o peito! O que eu
quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz
para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo. Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti. A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.
Baruch Spinoza
As sábias palavras são de Baruch Espinoza , e
acredite, essas palavras foram ditas em pleno Século XVII. Continuam
verdadeiras e atuais até a data de hoje.
Se tens um tempinho… segue uma
breve biografia…
Baruch Spinoza ou Espinosa, ou
Espinoza (1632-1677) nasceu em Amsterdã, Holanda. John Locke nasceu no mesmo
ano. Spinoza era de uma família tradicional judia, de origem portuguesa. Sua
família emigrou porque os judeus estavam sendo perseguidos. Seu pai era um
comerciante bem sucedido e abastado. Spinoza gostava de estudar e ficava na
sinagoga. Era um dos melhores alunos. Aprendeu a Bíblia Sagrada e o Talmund.
Então foi para uma escola particular, onde conheceu o latim. Pôde então ter um
estudo mais abrangente. Leu sobre a identificação de Deus com o universo, sobre
a associação da matéria com o corpo de Deus. Se interessou muito pela filosofia
moderna, como Bacon, Hobbes e Descartes. Então foi acusado de heresia, por se
mostrar irredutível em suas opiniões.
Spinoza fez uma análise
histórica da Biblía, colocando-a como fruto de seu tempo. Critica os dogmas
rígidos e rituais sem sentido nem poder, bem como o luxo e a ostentação da
Igreja. Por suas opiniões, um homem tentou matá-lo com um punhal. Escapou
graças à sua agilidade. Ofereceram uma pensão para ele manter fidelidade à
sinagoga e Spinoza recusou. Foi então excomungado, em 1656. Amaldiçoaram-no em
ritual. Depois disso, viajou pela Holanda. Os judeus não falavam com Spinoza,
mas os cristãos sim. Apesar disso, não se converteu ao cristianismo. Seus
familiares quiseram deserdá-lo. Lutou pela herança do pai e ganhou a causa. Mas
recusou a recebê-la, só queria fazer valer seus direitos.
Spinoza era meio frágil, pois
seus pais eram tuberculosos. Viveu uma vida modesta, frugal e sem grandes
luxos. Se sustentava com algumas doações e com o dinheiro de polidor e cortador
de lentes ópticas. Mantinha uma relação com amigos e admiradores, e discutia
suas idéias. Se correspondeu bastante. Era de altura mediana, pele escura,
cabelos escuros e encaracolados e feições agradáveis. Segundo Colerus, se
vestia descuidadosamente. Suas principais obras são: Tratado político,
inacabado; Tratado da correção do intelecto; Princípios da Filosofia
Cartesiana; Pensamentos Metafísicos;que veio de curso particular que deu sobre
Descartes, e sua obra prima: Ética Demonstrada pelo método geométrico. Algumas
obras suas foram incluídas no Index de livros proibidos. Foi preso sob acusação
religiosa e morreu na prisão, aos quarenta e quatro anos.
A vida de Spinoza foi marcada pela
sua concepção de Deus. No Tratado teológico político defende uma interpretação
da Bíblia diferente da visão dogmática de judeus e cristãos. Diz que a Bíblia
está no sentido figurado.
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
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