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sábado, 10 de novembro de 2007

A COR DO MUNDO...


O ancião descansava sentado em velho banco a sombra de uma árvore, quandofoi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado: - Bom dia! - Bom dia! Respondeu o ancião. - O senhor mora aqui?- Sim, há muitos anos... - Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhorvive aqui ha tanto tempo deve conhecê-lo muito bem. - E verdade, falou o ancião. Mas por favor me fale antes da cidade de ondevem.- Ah! E ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna... Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão. - Pois bem, meu filho. Esta cidade e exatamente igual. Vai gostar daqui. O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião: - Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar?O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta: - Como e a cidade de onde vem? - Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz umúnico amigo naquele lugar horroroso! - Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrara o mesmo ambiente... Todos vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, denossa maneira de ser. Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, veremos tudo pela ótica denossas tendências, imaginando conviver com gente assim. Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossaslentes. Mas, se ao contrário, nossas lentes estão clarificadas pelo otimismo, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos. Se o entusiasmo e o detergente das nossas lentes, perceberemos a vida emvariados matizes de luzes e cores. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.O otimismo é gerador de adrenalina emocional, que estimula o sangue, impulsionando ao avanço, a alegria. Cultivando-o nos sentimentos adquirimos visão para perceber o lado bom davida que nos rodeia.

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