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terça-feira, 8 de abril de 2008

CASAMENTOS...


Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio. O mestre disse que respeitava a opinião deles, mas lhes contou a seguinte história:

" - Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia a escada para preparar o café e sofreu um enfarto. Meu pai correu até ela, levantou-a como pode e quase se arrastando, a levou até à caminhonete. Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o Velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados .Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção :" " - Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é o compartilhar a vida com alguém por tanto tempo." "- Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou :" " - Ela e eu tivemos juntos muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros... Filhos, agora ela se foi e eu estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso." "Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim..." "- Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo :" "- Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."E por fim o professou concluiu :"- Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas." Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar, pois esse tipo de amor era algo que não conheciam. O verdadeiro AMOR se revela nos pequenos gestos, no dia a dia e por todos os dias. O verdadeiro AMOR não é egoísta, nem é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
" QUEM CAMINHA SOZINHO PODE ATÉ CHEGAR MAIS RÁPIDO, MAS AQUELE QUEVAI ACOMPANHADO, COM CERTEZA CHEGARÁ MAIS LONGE."
Desconheço a autoria

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