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sexta-feira, 13 de junho de 2008

AINDA HÁ TANTO O QUE FAZER...


Na minha vida há decisões que devo tomar, na minha família, atitudes que pedem reflexão, no meu trabalho, pessoas que pedem paciência, pelas ruas pessoas que pedem compaixão. E se me perco em meio ás lamentações, se me entrego as reclamações da alma queixosa, paro e reflito, ainda há tanto o que fazer.
No amor, por vezes sinto a ausência, por tantas vezes a solidão bate a porta, decepções e amarguras me fazem parar, um desejo de largar tudo e me fechar. Se não entendo quem eu amo, se espero mais do que podem me dar, é minha alma carente que grita, é um desejo infantil de amor eterno. Paro e reflito, ainda há tanto que amar.
No dia a dia, sinto o cansaço chegar, o nervosismo me ataca, quero brigar. As pessoas parecem não me ouvir, falo e repito a mesma coisa, e por vezes, entre o desespero de querer acertar, e a intenção de ser o melhor, eu me perco. Sou alguém que não conheço, faço coisas que até me espantam, sinto medo. E se tento me esconder do mundo, paro e reflito, ainda há tanto que aprender.
Refletir, aprender, fazer e amar, eu me concentro nas possibilidades, eu me agarro na esperança, sou adulto, mas gostaria mesmo é de ser criança, o mundo me aflige, sinto que não vou conseguir, mas há algo em mim que grita e diz, que ainda há tanto que ser feliz.
Paulo Roberto Gaefke

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