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segunda-feira, 7 de julho de 2008

ZELAR PELO AMOR...


Quando a ansiedade for maior que a serenidade, quando as mãos ficarem tremulas e as pernas não responderem, quando a distância for mais que veneno, e a saudade ficar dolorosa, pode ter certeza; o amor chegou e se instalou em você.
O amor chega de diversas formas, até numa discussão banal, entre amigos que se vêem todos os dias, e até em quem nunca se viu! Quem apenas teclou na distância entre dois micros. O amor nem pede espaço, pode ser que você estava ocupado, e ainda assim, o amor encontrou brecha em seu ser, Pode ser que você estava desiludido, sem esperanças, e de repente, o amor te devolve a alegria das crianças.
O amor não marca hora, nem acredita em simpatias, o amor é o próprio relógio da vida, marca segundos de descompasso, minutos que queremos que não terminem horas de prazer que não findam, dias de felicidade que nos mantém em suspensão, anos inesquecíveis que são marcas em nós...
E se o amor acabou, é porque não teve tempo de ser amor, pois o amor precisa ser zelado, como planta delicada que encanta ao primeiro olhar, mas que precisa de regas constantes de carinho, doses certas de calor e emoção, adubado pelo desejo de permanecer juntos, tratado com respeito e admiração, e é claro; cercado por atenção para florescer.
Assim, a planta delicada que é o amor, se fortalece, e fortalecida vira árvore, dá frutos, e quando morre, deixa sementes espalhadas pelo chão, renascendo a cada dia, num eterno ir e vir.
Por isso, o amor que amadurece é eterno, divino e quase raro para quem não tem tempo de cultivar o amor.
Se é amor, cuide, se é amor, zele, se é amor permanecerá, ainda que cresçam espinhos e ervas daninhas; você é o jardineiro e zelador da semente, cuide da flor, cuide do seu amor!
Paulo Roberto Gaefke

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