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domingo, 24 de abril de 2011

COR E SABOR...

Quando exauri os meus questionamentos internos, ouvi a voz aflita dos meus iguais:
“Estou exausto de tanta mesmice!!!”.
Olhei ao redor e o que vi foi um mar sem fim, um azul de entontecer os olhos,
tanta luz de arrebatar a alma, e conchas, e peixes,
e caramujos, e crianças livres em despreocupada alegria.
E o vento me soprou que todo ser humano procura, quer e precisa da “mesmice”.
Mas... vista sob outro prisma:
Que traga a aparente infinitude deste mar.
Que contenha a beleza do azul do céu.
Que inunde da luz plena do que já é completo.
Que permita tempo de ser concha no recolhimento.
Que incentive ser peixe buscando todos os mares.
Que entenda o caramujo e seu lar itinerante.
Que ame o ser criança que perpetua a “mesmice” de ser feliz sem medos.
As respostas estão nas cores do viver.
A felicidade no se deixar colorir.
O sabor da “mesmice” de estar viva e ser grata ao Criador!


Ju Armos

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