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segunda-feira, 27 de junho de 2011

VIVER O AMOR...

Foi o amor que trouxe esse sorriso no seu rosto?
Parece que a sua pele brilha sem creme, os olhos sorriem e transmitem alegria, a boca mexe-se com certa ansiedade, e as mãos, parecem querer abraçar o mundo.
Frutos dessa paixão?

Não há eletrocardiograma para marcar o compasso do coração apaixonado, mas há exames que indicam o quanto você está feliz.
É o exame do olhar exterior:
quem te vê, sabe que algo mudou,
quem te viu, não vai reconhecer,
e quem se aproximar, vai sentir essa explosão de ternura,
é o fruto do sentimento que perdura.


Ah! o coração apaixonado é capaz de deliciosas loucuras, de fazer o mais tímido se soltar, o falante ficar emudecido, o triste rindo a toa, o sereno, intranquilo, o sábio, um tolo contente, e a vida numa boa...

E de tanto contentamento, o amor não cabe em si, é preciso espalhar-se, por isso, o amor é semente, que cresce em corações distantes, e se perpetua no calor dos amantes, daqueles que se descobrem, ainda que por instantes,
almas-gêmeas do sentimento, que arde sem queimar, dá um frio na barriga em dia de muito calor, e esquenta a madrugada gelada, com a quente presença da pessoa amada.

Ah! feliz de quem já viveu o amor, ainda que tenha passado, ainda que tenha dado errado, ficam na boca e no corpo, marcas indeléveis, presença eterna do sentimento que marcou, e mesmo que tenha restado somente a dor, pobre de quem ainda não experimentou o amor.


Eu acredito no amor!
Paulo Roberto Gaefke

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