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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

QUAL O VERDADEIRO VALOR DE CADA COISA...


Ontem estava navegando pela internet quando li a seguinte frase de Cecília Meireles:

"O vento é sempre o mesmo, mas sua resposta é diferente em cada folha. Somente a árvore seca fica imóvel entre borboletas e pássaros".

Em uma análise nada profunda, me veio logo ao pensamento que é impossível ficar imóvel diante de tanta beleza! Porém lembrei logo que, para alguns, borboletas não enchem os olhos, e nem são notadas, mesmo com toda a sua magia e o seu esplendor de cores.

Um chocolate pode fazer a alegria de muita gente, não é? Em uma TPM, por exemplo, muitas mulheres pagariam uma fortuna por uma barrinha. Já para mim, chocolate é a última coisa que quero encontrar quando procuro um doce.

O fato é que as coisas em si não têm um valor. Somos nós quem atribuímos valor a elas de acordo com o nosso olhar, com a nossa vivência, com o nosso estágio evolutivo. E temos que tomar muito cuidado com o que valorizamos para não sermos eternos insatisfeitos.

Um passo considerável para a felicidade é dar valor ao que temos, ao que já conquistamos, ao que nos foi dado sem que precisássemos sequer ‘gastar um desejo’ (como as borboletas e os pássaros)... Tenho pensado que o que realmente tem valor é o que faz bem para a nossa alma, o que nos dá paz de espírito, o que leva e o que traz alegria verdadeira, o que enche de amor nosso coração... Esses pertences carregamos conosco a qualquer hora, para qualquer lugar.

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