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terça-feira, 3 de dezembro de 2019

É PRECISO DEIXAR IR O QUE DÓI, AINDA QUE SEJA DIFÍCIL...


O tempo me fez entender que deixar ir não é desistir, não é um ato de fraqueza, mas sim de força e crescimento: porque ainda que me doa deixá-lo ir, compreendo que há coisas que simplesmente não estão destinadas a ser.
Ao longo do caminho de nossa vida deixamos muitas coisas pra trás, deixamos lugares, situações, costumes e inclusive pessoas no passado. O dia de hoje é tudo o que sobrou ontem, o que você deixou no seu ontem para formar o seu presente, ainda que isso tenha implicado bastante sofrimento.

Deixar ir, na realidade, é parte da roda da vida, aquela na qual cada passo que damos adiante serve para deixarmos pra trás o que não pode mais ocupar nosso presente, o que nos machuca ou o que acaba enferrujando as engrenagens da nossa felicidade.

Assumir que viver é muitas vezes cortar vínculos e ficar com as mãos vazias, perder o que em algum momento nos trouxe muitas alegrias e esperanças, é algo muito difícil e doloroso. Quanto antes assumirmos, no entanto, mais preparados estaremos para superar esses momentos, essas encruzilhadas de caminhos em que olhar para trás é apenas se apegar ao que não pode mais ser.
Viver nostalgias pontuais é enriquecedor e inspirador, mas reviver de forma perpétua as recordações e as coisas que já deixamos ir e estão no passado, longe de permitir o crescimento, na verdade encalha e impede o caminho, como pedras que uma vez ou outra causam dor e sofrimento.
Liberte-se, avance e assuma o vivido como quem conserva um tesouro precioso: enriqueça por dentro e reflita para tomar o caminho mais indicado, aquele por onde se abrem oportunidades de equilíbrio.


Um comentário:

Maria J. T. Lima disse...

Je n'ai aucune idée de ce que vous avez écrit, mais merci ! Est-ce une publicité ?