O tempo me
fez entender que deixar ir não é desistir, não é um ato de fraqueza, mas sim de
força e crescimento: porque ainda que me doa deixá-lo
ir, compreendo que há coisas que simplesmente não estão destinadas a ser.
Ao longo
do caminho de nossa vida deixamos muitas coisas pra trás, deixamos lugares,
situações, costumes e inclusive pessoas no passado. O dia de hoje é tudo o
que sobrou ontem, o que você deixou no seu ontem para formar o seu presente,
ainda que isso tenha implicado bastante sofrimento.
Deixar ir, na realidade, é parte da
roda da vida, aquela na qual cada passo que damos adiante serve para deixarmos
pra trás o que não pode mais ocupar nosso presente, o que nos machuca ou o que
acaba enferrujando as engrenagens da nossa felicidade.
Assumir
que viver é muitas vezes cortar vínculos e ficar com as mãos vazias, perder o
que em algum momento nos trouxe muitas alegrias e esperanças, é algo muito difícil e doloroso.
Quanto antes assumirmos, no entanto, mais preparados estaremos para superar
esses momentos, essas encruzilhadas de caminhos em que olhar para trás é
apenas se apegar ao que não pode mais ser.
Viver
nostalgias pontuais é enriquecedor e inspirador, mas reviver de forma perpétua
as recordações e as coisas que já deixamos ir e estão no passado, longe de
permitir o crescimento, na verdade encalha e impede o caminho, como pedras
que uma vez ou outra causam dor e sofrimento.
Liberte-se,
avance e assuma o vivido como quem conserva um tesouro precioso: enriqueça por dentro e
reflita para tomar o caminho mais indicado, aquele por onde se abrem
oportunidades de equilíbrio.
Um comentário:
Je n'ai aucune idée de ce que vous avez écrit, mais merci ! Est-ce une publicité ?
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