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sexta-feira, 2 de julho de 2010

QUANDO FALAR DE AMOR...


E quando falar de amor, não use qualquer palavra, aliás, se você puder deixar os olhos falarem, mais certeira será a sua declaração, mais sincera e inesquecível, e menos previsível...

Os olhos ligam o cérebro ao coração, tocam a pele, despertam desejos, nos remetem à ação, silenciam palavras inúteis, e gestos fúteis.
Pra que falar, se a boca pode beijar?
Para que diálogo, se as mãos se falam?
Tato, trato, fato, sensato, estático, o amor é uma poesia não declamada, um silêncio tão enfático.

É uma oração em "libras", uma necessidade da alma, um encantamento que não cessa, fogo que não queima, furor sem pressa...

Hoje é dia de falar de amor.
Melhor, dia de amar muito.
E para não perder essa oportunidade, dedique-se para alguém, declare-se, liberte-se, ame-se.

E releia todos os dias esta mesma mensagem, pois todos os dias são dias de amor, num eterno ciclo de ir e vir, ser e estar, conhecer e namorar,
pouco falar, muito ouvir.
Sem água não vive a flor, e você, vive sem amor?

Paulo Roberto Gaefke

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