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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

RESPEITO, TOLERÂNCIA E LIBERDADE...


E um dia me ensinaram:"Se você não sente, finja até sentir".
É o que tenho feito, então.
Se dá certo? Já deu algumas vezes.
Já houveram paixões acalmadas pelo fingir não querer ver, tristezas indo embora pelo falso sorriso nos lábios.
Nasceu amor depois de fingir amar, paixão depois de fingir paixão...
Até mais simpática e mais tolerante eu fiquei depois de fingir gostar das piadas fracassadas de alguém.
E não é por mal o fingimento... acho que essa coisa de "tudo começa dentro de você" é real sim. Você é capaz de mudar seus pensamentos e a sua própria vida se muda a sua postura diante das situações sabe?
Não é falsidade. É esforço. É bem diferente.
Todo mundo tem o direito de ficar triste, mas ninguém tem o direito de espalhar a tristeza por aí.
Por isso eu sorrio, espalho olhos brilhantes e doces por aí. Tento não ser grosseira, por mais que as pessoas digam coisas que não gosto.

RESPEITO, TOLERÂNCIA e LIBERDADE: meu lema, hoje em dia. E não é fácil seguí-lo, não. Mas vale a pena. Você vai se lapidando, se quebrantando e dói pra caramba. Mas dói no seu orgulho e ele não serve pra nada.

Respeito é o apreço por, ou o sentido do valor e excelência de, uma pessoa, qualidade pessoal, talento, ou a manifestação de uma qualidade pessoal ou talento. Em certos aspectos, o respeito manifesta-se como um tipo de ética ou princípio, tal como no conceito habitualmente ensinado de "[ter] respeito pelos outros" ou a Ética da reciprocidade. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Respeito)
É... não é simples você valorizar as qualidades das pessoas quando está acostumado a ver seus defeitos e reclamar, mas quando você se dirige às características positivas delas, quando realmente passa a ouvi-la mais, é engraçado, mas começa a gostar daquilo que te incomodava, porque se torna pequeno diante das coisas boas que você descobriu.
E todo mundo tem coisas boas pra passar. Acredite: estamos aqui para aprender uns com os outros.
A tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Toler%C3%A2ncia)

Quando você vem de uma família com princípios A, B, C, quando ouviu desde criança uma coisa, quando nasceu e cresceu em um mundo, estudou numa escola determinada e conhece alguém que tem como princípios D, E e F (ou sem princípios) e que viveu num mundo diferente do seu, tem opiniões diferentes das suas - religiosas, "futibolísticas", sexuais, políticas e etc, é bem estranho. Mas uma coisa que aprendi é que não adianta tentar puxar a pessoa pro seu lado, não adianta tentar convencê-la do que você acredita. Você pode até dizer o que pensa se quiser - e garanto que nem sempre é bom dizer o que pensamos - mas forçar a barra para que a pessoa seja igual você não é uma boa idéia. Suporte. Com o tempo eu aprendi a amar as diferenças entre as pessoas e eu. É incrível como cada um de nós é especial. Adoro as pessoas!
Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.(http://pt.wikipedia.org/wiki/Liberdade)

Dizem que a minha liberdade termina onde nasce o direito do outro. E eu concordo. Não vale a pena sair por aí fazendo tudo o que queremos, nem deixar que os outros façam coisas que quebrem os dois princípios acima, sem uma leve repreensão (gosto da repreensão através do olhar). Mas o sentido de liberdade que eu levo aqui no peito é essa positiva da filosofia: autonomia, espontaneidade. Eu creio que a gente tem que se permitir ser quem a gente é e esperar que o outra seja como é também. Não se deixar levar pela mídia, não deixar que digam a você o que pensar e simplesmente engolir informações. Mas, buscar as informações, estudar as informações e formar a sua própria opinião. Libertar-se de preconceitos, liberta-se de toda a massa de padrões inuteis que impuseram a você desde o berço e ser você mesmo vale a pena. Mas tem que ser um "você mesmo" consciente, dotado de opinião própria e bem fundamentada e voltado pro bem. Permitir-se e permitir o outro ser quem é, é preciso.

E a gente começa fingindo. Fingindo que é alguém melhor dia a dia. Se esforçando. Vencendo medos, preconceitos, "pré-ocupações". Respeitando os outros. E amando. Amando muito. Mesmo que a gente não saiba muito dessa coisa de amar. A gente vai fingindo, vai fingindo mesmo que isso corroa nosso orgulho. Chega uma hora que passa a ser delicioso. Você fica EM PAZ.

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