"OH!
quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." Salmos 133.1
Há
muitos anos, Tom era funcionário de uma empresa muito preocupada com a
educação.
Um dia, o executivo principal decidiu que ele e todo grupo gerencial, um total de 12 pessoas, deveriam participar de um curso de sobrevivência, que tinha a forma de uma longa corrida de obstáculos.
A
prova era cruzar um rio violento e impetuoso.
Para
surpresa de todos, pela primeira vez o grupo gerencial foi solicitado a
dividir-se em três grupos menores de quatro pessoas para a superação daquele
obstáculo.
Os
grupos eram: A, B e C.
O
grupo “A” recebeu quatro tambores de óleos vazios, duas grandes toras de
madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos.
O grupo “B” recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante.
Já o
grupo “C” não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio; eles foram solicitados
a usarem os recursos fornecidos pela natureza, caso conseguissem encontrar
algum perto do rio ou na floresta próxima.
Não
foi dada nenhuma instrução a mais.
Simplesmente foi dito aos participantes que todos deveriam atravessar o rio dentro de quatro horas
Tom
teve a “sorte” de estar no grupo “A”, que não levou mais do que meia hora para
construir uma maravilhosa jangada.
Um
quarto de hora mais tarde, todo o grupo estava em segurança e com os pés
enxutos no outro lado do rio, observando os grupos em sua luta desesperada.
O
grupo “B”, ao contrário, levou quase duas horas para atravessar o rio.
Havia
muito tempo que Tom e sua equipe não riam tanto como no momento em que a tora e
dois dos tambores viraram com seus gerentes financeiro, de computação, de
produção e de pessoal.
E o
melhor estava por vir.
Nem
mesmo o rugido das águas do rio era suficiente para sufocar o riso dos oito
homens quando o grupo “C” tentou lutar contra as águas espumantes.
Os
coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos, que estavam se movendo
rapidamente com a correnteza.
O auge
da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos.
Somente
reunindo todas as forças que lhes restavam foi que o último membro do grupo
“C”, o gerente de logística, todo arranhado e com os óculos quebrados,
conseguiu atingir a margem, 200 metros rio abaixo.
Quando
o líder do curso voltou, depois de quatro horas, perguntou:
Então
como vocês se saíram?
O
grupo “A” respondeu em coro: Nós vencemos! Nós vencemos!
O
líder do curso responde:
Vocês
devem ter entendido mal. Vocês não foram solicitados a vencer os outros. A
tarefa seria concluída quando os três grupos atravessassem o rio dentro de
quatro horas.
Nenhum
deles pensou em ajuda mútua, nem sonhou em dividir os recursos (tambores,
toras, corda e remos) para atingirem uma meta comum.
Não
ocorreu a nenhum dos grupos coordenar os esforços e ajudar os outros.
Foi
uma lição para todos no grupo gerencial.
Todos
caíram direto na armadilha. Mas naquele dia, o grupo aprendeu muito a respeito
de trabalho em equipe e de lealdade em relação aos outros.
MORAL DA HISTÓRIA
Se
parássemos de encarar a vida e as pessoas como um jogo e milhões de
adversários, muito provavelmente sofreríamos menos, compreenderíamos mais os
problemas alheios e encontraríamos muito mais conforto no abraço de cada um.
Mas
infelizmente, nos enxergamos como rivais, como se estivéssemos em busca de um
tesouro tão pequeno que só poderia fazer vitorioso a uma única pessoa.
Ledo
engano: o maior prêmio de nossa existência está na capacidade de
compartilharmos a vida!
Estamos
todos no mesmo barco!
Experimente
acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de acusar e compreender ao invés
de revidar!
É
difícil, sem dúvida!
Mas é
possível e extremamente gratificante.
A vida
fica mais leve, o caminho fica mais fácil e a recompensa, muito mais valiosa.
A EQUIPE FAZ A FORÇA
A
equipe só sobrevive quando todos estiverem empenhados e comprometidos com os
resultados, respeitando indistintamente a tudo e a todos.
Desconheço o Autor
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