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quinta-feira, 7 de março de 2013

PARA DEUS, NÃO HÁ LIMITES...

A balança...

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado
no rosto, entrou num armazém.
Se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro,
e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia
trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse
do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou:

-  Pôr favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...


Ele respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé
no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se
aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar
o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.
Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:

- Você tem uma lista de mantimentos?

- Sim.- respondeu ela.

-  Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar,
eu lhe darei em mantimentos.

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada,
retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o
depositou suavemente na balança.
Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel
desceu e permaneceu embaixo.
Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante
virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:

-  Eu não posso acreditar!

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.
O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.
Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado
pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:

-  Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou
deixando isto em suas mãos...

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo
silêncio, que o agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:

-  Valeu cada centavo...

...Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado, entretanto só Deus sabe o quanto pesa uma prece...
Quando você estiver pensando que não tem mais jeito... É a hora de
entregar nas mãos de Deus... Para Ele não há limites...

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